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Na Semana de Barragens, secretário-executivo do Comitê Científico destaca resiliência e gestão de riscos de desastres

Palestra magna ocorreu nesta segunda-feira (25), em Porto Alegre

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Um homem está em pé no palco, segurando um microfone e falando ao público durante a Semana de Barragens 2025 (DamsWeek 2025), realizada em Porto Alegre. Ao fundo, um grande painel exibe o nome e a data do evento: “24 a 29 de agosto de 2025”. Atrás dele, duas pessoas estão sentadas em poltronas brancas, enquanto outras cadeiras permanecem vazias. Pequenas mesas de apoio com copos de água estão dispostas ao lado das cadeiras.
Segundo o professor, a gestão de riscos de desastres é fundamental para enfrentar os desafios climáticos atuais - Foto: João Felipe Brum/Ascom Sict

A palestra magna do 35º Seminário Nacional de Grandes Barragens, na Semana de Barragens 2025, foi realizada nesta segunda-feira (25/8) pelo professor e secretário-executivo do Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática, Joel Goldenfum. Ele abordou desafios e oportunidades para o Rio Grande do Sul em um cenário marcado por uma maior frequência de eventos extremos devido às mudanças climáticas.

Conforme o professor, a gestão de riscos de desastres é uma das principais ferramentas para enfrentar a nova realidade climática. Consiste na aplicação de políticas e estratégias voltadas à prevenção de novas ameaças, à mitigação das já existentes e ao gerenciamento das situações remanescentes, contribuindo para o fortalecimento da resiliência e a redução das perdas provocadas por situações extremas.

Entre os desafios relacionados às barragens, Goldenfum elencou a segurança, o monitoramento e a fiscalização dessas estruturas. Já as oportunidades incluem a geração de energia, o controle de cheias, a redução dos efeitos da estiagem, a navegação e o turismo. “O Brasil é um dos países que melhor atendem à questão do uso de fontes renováveis para geração de energia. É algo muito importante para nós e que precisa ser mantido”, apontou.

Seis pessoas estão sentadas em poltronas brancas sobre um palco, participando de um painel de debates na Semana de Barragens 2025 (DamsWeek 2025), realizada em Porto Alegre. Atrás deles, um grande painel azul exibe o nome e a data do evento: “24 a 29 de agosto de 2025”. À frente, há mesas pequenas de apoio com copos de água. Todos os participantes estão vestidos formalmente, e um deles segura uma pasta com anotações, enquanto outro fala ao microfone.
Encontro abordou desafios e oportunidades para o RS em um cenário marcado por uma maior frequência de eventos extremos - Foto: Felipe Brum/Ascom Sict

Goldenfum também participou do painel “Integração dos atores na gestão de barragens: riscos, dotação orçamentária e responsabilidades”, ao lado de outros especialistas no tema. Ele ressaltou as iniciativas do Plano Rio Grande após as enchentes de 2024. “Além das obras de reconstrução, estão sendo feitos levantamentos de batimetria e topografia que possibilita a criação de um sistema de simulação hidrodinâmica. Com dados atualizados dos rios e da superfície do solo, será possível prever com antecedência possíveis desastres e emitir alertas à população”, explicou.

Liderado pelo governador Eduardo Leite, o Plano Rio Grande é um programa de Estado criado para proteger a população, reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.

O evento

A Semana de Barragens – Damsweek 2025 está ocorrendo até 29 de agosto no BarraShoppingSul, em Porto Alegre. Com o apoio institucional do Estado, o encontro reúne especialistas em engenharia de barragens a fim de discutir estratégias com foco na resiliência climática do Rio Grande do Sul.

Texto: João Felipe Brum/Ascom Sict
Edição: Secom

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