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No aconchego da Cultura

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Por Beatriz Araujo

A história nos mostra que o inverno tem sido acolhedor para as conquistas da Cultura. Em julho de 2020 comemoramos 30 anos da Secretaria de Estado da Cultura, desde sua criação, em 1990, e dez anos do Sistema Pró-cultura. Em agosto, os 25 anos da Lei de Incentivo à Cultura. Em setembro, os 30 anos da Casa de Cultura Mario Quintana. Estas conquistas são resultado de um caminhar construtivo, com engrenagens públicas sólidas e participação da sociedade.

Há dez anos, um concurso público incorporava novos servidores ao Estado e uma lei instituía um Sistema. Uma mudança de paradigma. O Rio Grande do Sul deixava de ser um fazedor de culturas, muitas vezes direcionadas, para assumir, definitivamente, o fomento da produção cultural em sua diversidade.

O Estado fomenta, resguarda e garante. Impulsiona para que a Arte se desenvolva de forma democrática e plural. Com incentivo à produção simbólica, de Patrimônios Materiais e Imateriais, temos a população fazendo aquilo que chamamos de Cultura.

Os Saberes Culturais não são saberes exatos. A história do Sistema Estadual é resultado de sua construção passo a passo. Houve revisões. O Sistema buscou evoluir e atingiu grandes acertos. A memória humana – o saber que possui o quadro funcional – resguarda um tesouro que sobreviveu aos desmontes da pasta. Cada servidor é a memória e o corpo do Sistema Pró-cultura RS.

O investimento público deve ser seguido de controle, análise de resultados e prestação de contas. Quando isso não acontece, o sistema colapsa. O Fundo de Apoio à Cultura é um recurso oriundo da isenção fiscal, que movimenta de forma efetiva a economia do RS, distribuindo renda, gerando emprego e deve ser sempre celebrado.

Além de assegurar a preservação de uma cadeia profissional, de serviços e de recursos humanos, o investimento público se reverte diretamente em benefício de toda a sociedade, com a realização de milhares de atividades culturais e artísticas.
Os recursos da Cultura vêm sendo aplicados por meio de políticas e editais públicos, envolvendo processos de identificação, reconhecimento e preservação do Patrimônio Histórico e Artístico material e imaterial, formação artística, criação e circulação da produção cultural nas suas mais diversas linguagens, com diversidade e inclusão.

É inverno no sul, época de contar histórias na beira do fogo, de se esquentar com um Cobertorzinho de Mostardas (conto de João Simões Lopes Neto). Coisas somente possíveis graças às cabeças iluminadas de nossos criativos.

Secretária da Cultura

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