Nova Cadeia Pública de Porto Alegre recebe primeiros presos um dia após a inauguração
Obras históricas de requalificação foram entregues na manhã da última quarta-feira (10/9)
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A nova Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA) começou a receber na tarde desta quinta-feira (11/9) os primeiros presos após a entrega oficial das históricas obras de readequação pelo governador Eduardo Leite, que ocorreu no final da manhã de quarta (10/9).
Os primeiros 25 detentos são oriundos do Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp), em Porto Alegre. Todos com perfil de preso trabalhador, ingressam no estabelecimento prisional já passando a atuar na cozinha, lavanderia e setor de limpeza do estabelecimento.

“Um dia após essa entrega tão importante não somente para o governo, mas também para a sociedade gaúcha, recebemos na nova Cadeia Pública de Porto Alegre os primeiros presos a ocupar as novas instalações. E de imediato, eles já começaram a desempenhar trabalho prisional, o que reforça nosso compromisso enquanto Estado de zelar pela segurança da população e garantir oportunidades de ressocialização deles”, ressalta o secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Jorge Pozzobom.
A ocupação será realizada de forma gradual, sob a coordenação da Polícia Penal. “O início da ocupação da nova Cadeia Pública de Porto Alegre é mais um marco desse capítulo histórico do sistema prisional gaúcho. A primeira fase são os presos que atuarão em atividades laborais internas e toda movimentação é feita com segurança e planejamento”, completa o superintendente da Polícia Penal, Sergio Dalcol.
Obra histórica
Em 19 de novembro de 2021, o governo do Estado anunciou o projeto de demolição da CPPA, para substituir a estrutura antiga por novos módulos de vivência. Com 1.884 vagas, a ordem de início das obras foi assinada em 28 de junho de 2022. Para viabilizar a obra, foi elaborado um plano que incluiu a desocupação gradual dos pavilhões, a realocação de presos e a construção da nova estrutura.
O investimento de R$ 139 milhões pelo governo Eduardo Leite oportunizou a transformação completa do espaço original. As estruturas antigas foram demolidas para dar lugar a uma unidade prisional moderna e adequada às exigências atuais do sistema penitenciário. O Rio Grande do Sul está diferente.

Investimentos sem precedentes no sistema prisional
Desde 2019, o governo do Estado destinou mais de R$ 1,4 bilhão para o sistema prisional, afirmando o compromisso com a segurança pública e a valorização da infraestrutura carcerária.
Do total investido, R$ 1,3 bilhão foi para obras, o que resultará, até o fim de 2026, na criação de mais de 12 mil vagas no sistema prisional. Mais de R$ 210 milhões foram aplicados na aquisição de tecnologias para a operacionalização da Polícia Penal nas unidades penitenciárias – valor que inclui tecnologias, equipamentos de segurança, material bélico e viaturas.
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Texto: Ascom SSPS
Edição: Secom