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Nova rede elétrica entre Rio Grande e São José do Norte conta com sete mil metros de cabos submarinos

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A nova rede elétrica que amplia o porto de Rio Grande e aumenta a segurança do fornecimento de energia à população de São José do Norte, cuja instalação dos cabos subaquáticos se iniciou neste final de semana, tem circuito com uma extensão de
Nova rede elétrica entre Rio Grande e São José do Norte conta com sete mil metros de cabos submarinos

A nova rede elétrica que amplia o porto de Rio Grande e aumenta a segurança do fornecimento de energia à população de São José do Norte, cuja instalação dos cabos subaquáticos se iniciou neste final de semana, tem circuito com uma extensão de aproximadamente 2,2 quilômetros - 1,5 km em trecho submarino e 700 metros em trecho terrestre - e é composto por quatro cabos isolados com condutor de cobre e capa metálica de chumbo, sendo que um deles é utilizado como cabo reserva para ampliar a confiabilidade e segurança do sistema. Junto com os cabos de alta tensão são instalados também dois com 24 fibras ópticas para a transmissão de sinais de telecomunicação.

O projeto da rede elétrica integra os programas prioritários de infraestrutura do Governo do Estado e está sendo viabilizado pelo Grupo Ceee com investimento de R$ 20 milhões. Por meio de uma concorrência pública, a Ceee-D - Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul - contratou como fornecedor do serviço a Prysmian, em consórcio com a Lig Global, para a execução da Travessia de Energia Subterrânea - Subaquática no litoral Sul, no canal do porto de Rio Grande.

Ao todo, são cerca de sete mil metros de cabos submarinos (com 16 quilos cada metro) e 2,8 mil metros de cabos terrestres, enterrados em toda a sua extensão a uma profundidade mínima de um metro, sendo que no trecho navegável do canal esta distância será de pelo menos dois metros, para garantir total proteção a esta conexão. Conforme o fabricante, os cabos submarinos foram projetados para operar no fundo do canal, minimizando ao máximo as interferências relacionadas à movimentação das embarcações que utilizam os serviços portuários. A forma como os cabos são produzidos também contribui para o bom desempenho do produto em ambientes marítimos.

A nova linha de transmissão substitui a atual rede aérea, em operação desde dezembro de 1993. Nos últimos anos, o Porto de Rio Grande tem recebido projetos importantes com a entrada e saída pelo canal de navegação de grandes embarcações, o que exigiu, recentemente, a retirada provisória dos cabos aéreos para que essas operações pudessem ser realizadas com êxito e sem riscos.

A expansão industrial e do setor de serviços gerada pelo Porto de Rio Grande na região demandaram, somente em 2008, a retirada ou o tracionamento dos cabos aéreos da linha de transmissão da Ceee em três momentos. Nessas ocasiões, houve, inclusive, a necessidade de instalação provisória de geradores para manter a continuidade do abastecimento às 26 mil pessoas que moram em São José do Norte.

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