Nova tecnologia aproveita resíduos da produção de mandioca e batata-doce para a produção de pães
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Pesquisadores do Pólo Tecnológico de Alimentos da Região Sul acabam de desenvolver uma nova tecnologia para o processamento mínimo de mandioca e batata-doce. A industrialização de excedentes e resíduos destes produtos, inclusive direcionados à panificação, vai viabilizar a atividade de pequenos produtores rurais e agroindústrias. O projeto – desenvolvido a partir de de convênio entre a Secretaria da Ciência e Tecnologia e a Universidade Federal de Pelotas – foi concluído com a emissão de parecer da área técnica da secretaria, na última semana, que considerou satisfatórios os resultados de todas as etapas executadas. Para a obtenção de pães com o aproveitamento dos resíduos da produção de mandioca e batata-doce, na forma de farinha, os pesquisadores utilizaram técnicas simples e baratas. O pão de queijo, por exempo, foi elaborado com os amidos de mandioca e de batata-doce secados ao sol e, também, em estufa. Uma das conclusões dos estudos é que a adição de até 20% de farinha de mandioca e de farinha da batata-doce, à farinha de trigo, é capaz de fornecer pães de qualidade. O pão proveniente da adição de batata-doce, entretanto, deve ser consumido em poucas horas, após sua elaboração, pois tem envelhecimento acentuado. O processamento mínimo de mandioca e batata-doce, a produção e o aproveitamento em panificação da farinha e amido, obtidos a partir destes dois produtos, também foram objeto de vários treinamentos de produtores e profissionais da área técnica e da agroindústria.