Marco histórico na segurança pública do Estado, as obras da nova Cadeia Pública de Porto Alegre alcançam novo patamar com a condução de mais uma etapa do projeto de readequação do presídio. No dia 17 de maio, foi dado início à demolição de novas galerias.

Para que isso fosse possível, muitas mãos têm trabalhado nesse processo que representa a concretização da qualificação e dos investimentos no sistema prisional, de melhores condições de trabalho aos servidores, cumprimento de pena digno e maior segurança à população.

Nas duas últimas semanas, a transferência de 529 presos para outras unidades foi realizada para que o andamento do projeto ocorresse. A atividade comandada pela Susepe, com apoio da Brigada Militar, Polícia Civil e demais forças de segurança, contou com mais de 2,6 mil policiais penais, civis e militares, envolvendo inclusive instituições de outras instâncias para que obtivesse o sucesso desejado.

Iniciamos agora a segunda etapa das obras, com a demolição das últimas galerias e a readequação dos módulos de vivência e da infraestrutura, com investimento de R$ 116,7 milhões, do Programa Avançar. A qualificação de 1.884 vagas, a instalação de torres de controle e a implementação de serviços, que abrangem uso de uniformes pelos apenados, reservatórios, casa de bombas, central de gás GLP, gerador de água quente, de energia e subestação garantirão mais dignidade para as pessoas em cumprimento de pena, além de promover o reforço na fiscalização e no enfraquecimento das organizações criminosas.

O que já foi considerado o pior presídio do Brasil certamente será um modelo em razão do trabalho que tem sido feito pelo governo do Estado. Estamos deixando para trás uma história que por muito tempo pautou negativamente o Rio Grande do Sul, possibilitando, assim, a solução do problema da superpopulação e da violação de direitos humanos para cumprir a função principal do sistema prisional, de reinserir a pessoa privada de liberdade na sociedade.

Secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo