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Novo Teatro da Ospa será à beira do Guaíba

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O Prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, anunciou hoje, em coletiva, o local definido pela Prefeitura para a instalação do novo teatro da Ospa. A área escolhida pertence à Prefeitura e situa-se na bifurcação das avenidas Primeira Perimetral com Edvaldo Pereira Paiva (Beira Rio), ao lado da Câmara Municipal de Porto Alegre, dentro do Parque Maurício Sirotsky Sobrinho. Após os estudos realizados pelas secretarias de Planejamento, Cultura, Meio Ambiente, juntamente com a Prefeitura, analisando 9 áreas possíveis, esta foi a que melhor preencheu os requisitos, especialmente a facilidade de acesso da população. A escolha final foi feita em conjunto com o Presidente da Fospa, Ivo Nesralla. “A Ospa não pode ser uma entidade elitista, grande parte do seu público é constituída por pessoas que utilizam transporte coletivo”, afirmou ele. Além de estar próximo a dois referenciais turísticos de Porto Alegre – a Usina do Gasômetro e o Rio Guaíba, o novo endereço da Ospa integrará o programa de Revitalização do Centro da Capital. O local destinado para a construção do novo teatro possui uma área de 15.000 m2. Segundo Nesralla, o projeto anterior, criado pelo escritório gaúcho Sole & Associados, não sofrerá alterações no que diz respeito à sala sinfônica propriamente dita, e deverá manter os mesmos parâmetros técnicos de excelência acústica referenciada em salas consagradas como Vienna Grosser Musikvereinsaal (Viena), Concertgebouw (Amsterdã) e Symphony Boston Hall e Seiji Osawa Hall (EUA). A parte externa será adaptada conforme as exigências legais da área. Com 1560 lugares, o novo teatro será dotado da mais moderna tecnologia adotada nos grandes teatros do mundo e neste novo local contará com um espaço para concertos ao ar livre. “Esta é uma obra que ficará para todas as gerações”, comemorou o prefeito. Para dar início à construção, ainda é preciso aguardar a criação e a votação pela Câmara de um projeto de lei que concederá o direito real de uso da área, já que se trata de um bem público de uso comum (parque). Posteriormente, deverão ser realizados o Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) e ambiental. A Ospa terá o sétimo teatro sinfônico do mundo, sendo o primeiro a ser exclusivamente construído para uma orquestra. “Nada mais justo para um Estado que conta com uma população tão identificada com a sua orquestra, como o Rio Grande”, celebrou Nesralla.
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