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Obra emergencial em barragem permite retomada de irrigação de lavouras de arroz em Cachoeira do Sul

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Barragem Capané
Um dreno de pé, espécie de cortina de contenção, foi aberto ao longo dos 2,3 quilômetros da barragem - Foto: Nelson Freitas / Irga

Localizada em Cachoeira do Sul, a barragem do Capané, cuja água é utilizada no cultivo de arroz, voltará a ter o nível em sete metros – o mesmo do ano passado. Devido a fissuras na estrutura, estava perto de quatro metros. A construção emergencial de um dreno de pé (espécie de cortina de contenção), ao longo dos 2,3 quilômetros da barragem, ajudou a recuperar o nível – juntamente com a chuva recente.

A barragem é administrada pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Com a obra, será possível irrigar cerca de 2.500 hectares, beneficiando 40 lavouras de arroz. A distribuição de água para as lavouras será feita de acordo com a média dos últimos anos, como acertado com a diretoria da associação dos usuários.

As lavouras de arroz que utilizam as águas da barragem injetam cerca de R$ 50 milhões na economia local a cada safra. Para evitar inundações, foi instalado um canal extravasor, caso ultrapassado o limite de sete metros.

A contratação de empresa especializada para a obra de urgência foi possível por ação de força-tarefa organizada pelas diretorias comercial, administrativa e técnica do Irga, com a parceria da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seadpr) e da prefeitura de Cachoeira do Sul. O processo para contratação da empresa especializada foi aberto em março e as obras, iniciadas no começo de setembro, estão em andamento.

A partir de agora, haverá uma série de melhorias no monitoramento da barragem e das lavouras, como sistemas de controle de nível e piezômetros (verifica geológicas do terreno), plano de ação emergencial, maior controle no consumo de água durante a irrigação e outros.

A secretária da Agricultura, Silvana Covatti, destacou a importância de ser garantida a operação da barragem. "Estamos atentos às necessidades desta região tão tradicional na produção do arroz e ficamos felizes que as obras de adequação permitirão o atendimento aos produtores e, por consequência, possibilitarão geração de renda, de empregos e de arrecadação para o Estado”, afirmou Silvana.

Texto: Ascom Irga
Edição: Secom

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