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Operação Golfinho alerta para os cuidados nas praias do Litoral Sul

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16.01.14: Operação Golfinho na praia de Imbé.
Operação Golfinho - Foto: Alina Souza/Palácio Piratini

A 44ª Operação Golfinho trabalha diariamente na conscientização dos banhistas para os cuidados ao entrar no mar. A importância em observar a cor da bandeira do dia e os questionamentos aos salva-vidas sobre qual o melhor lugar para o banho são apenas alguns dos cuidados que se deve ter, visto que cada praia tem suas peculiaridades. Mais informações sobre o trabalho de prevenção realizado pela Operação Golfinho é possível encontrar no site.

Conforme o coordenador de salva-vidas e bombeiros do Litoral Sul, major Riomar dos Santos, a praia do Cassino, no município de Rio Grande, é a única do Estado que permite a circulação de veículos na beira da praia, o que acaba tornando-a uma área de risco não só pelas condições do mar em determinados dias, mas pelo cuidado que se deve ter principalmente com jovens e crianças. O chamamento é que as pessoas se dirijam para as áreas de cobertura dos salva-vidas, na área de abrangência das guaritas, nos horários de banho das 8h30 às 19h30, e que entrem no mar quando a bandeira for própria, ou seja, verde ou amarela, disse.

Ao todo 175 salva-vidas estão espalhados pelas praias do Litoral Sul e águas internas, distribuídos em 41 guaritas, sendo 30 de águas de mar. São 18 na praia do Cassino, cinco na praia de Hermenegildo e quatro na Barra do Chuí, em Santa Vitória do Palmar; três na praia do Mar Grosso em São José do Norte, o restante são de águas internas. A cada ano lançamos edital para a contratação de 600 salva-vidas temporários, para o Litoral Sul são disponibilizadas 90 vagas, mas infelizmente tivemos um pouco mais de 25 inscritos e 20 aprovados no processo de seleção, destaca o major.

Cuidados ao chegar à praia
O major ressalta que é fundamental em casos de excursões que o guia entre em contato com a guarita central (Nº 13 na praia do Cassino) para que antes do desembarque possam ser orientados sobre as condições do mar, se há buraco, repuxo, pedras, mãe dágua. Atualmente os principais pontos de risco identificados pelos salva-vidas de Rio Grande são a Ponte dos Franceses, e os trapiches do cais do porto e Henrique Pancada, além de todos os locais onde não há cobertura dos profissionais.

Santos destaca ainda o cuidado que se deve ter com as crianças, principalmente na praia do Cassino onde o fluxo de carros nos finais de semana é intenso. É preciso ficar atento para que as crianças não transitem na parte de trás da guarita, pedindo com que sejam mantidas ao alcance dos olhos dos responsáveis, e que entrem na água sempre acompanhadas de um adulto, disse. O major também orienta que crianças pequenas podem utilizar camisetas de malha ao entrar no mar, já que no caso de queimadura de mãe dágua deixam a parte do peito livres.

Já foram realizados 355 atendimentos pela ambulância da Brigada Militar localizada na guarita central da praia do Cassino, e conforme o major cerca de 90 % das ocorrências são decorrentes de queimadura de mãe dágua. Realizamos os primeiros socorros até a chegada do Samu ou até o caminho do posto de saúde do balneário, afirmou.

Texto: Daiane Roldão
Foto: Alina Souza/Palácio Piratini
Edição: Redação Secom (51)3210-4305

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