Para recuperar rede de saúde, Estado investiu R$ 4,8 milhões no Vale do Taquari desde a enchente de 2024
Recursos foram usados na recuperação da estrutura de hospitais e unidades básicas de saúde e na compra de equipamentos
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Desde a enchente de abril e maio de 2024, o governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES) investiu R$ 4,8 milhões na rede de saúde dos municípios do Vale do Taquari após a calamidade meteorológica. Os recursos foram usados para recuperação da estrutura de hospitais e unidades básicas de saúde, para aquisição de equipamentos e para custeio das equipes de atendimento à população.
Do total de recursos, o município de Estrela recebeu a maior parte dos investimentos, com R$ 1,15 milhão repassado. O Hospital Estrela, que foi invadido pela água durante a cheia do Rio Taquari, com pacientes tendo de ser transferidos para outras unidades, foi beneficiado com R$ 700 mil, usados para reparar danos na estrutura e para garantir o funcionamento durante a crise.
O município recebeu ainda R$ 452 mil para a compra de equipamentos e reformas em outras unidades, possibilitando a retomada dos atendimentos, além do reforço às equipes de saúde mental que atuam nas unidades básicas de saúde.
Lajeado recebeu o segundo maior volume de recursos. Os R$ 896,3 mil repassados pelo Estado garantiram o funcionamento da rede de saúde durante a crise meteorológica. O maior investimento, de R$ 200 mil, possibilitou ao Hospital Bruno Born, um dos mais importantes da região, manter ações e serviços de saúde como uma das unidades de retaguarda durante o pior momento das enchentes.
Em Arroio do Meio, o Hospital São José, que também atuou na retaguarda durante o período, recebeu R$ 200 mil para reforçar o atendimento à região. No total, o município recebeu R$ 594,5 mil para o custeio das equipes de saúde, equipamentos, apoio à atenção básica e realização de pequenas reformas que possibilitaram a retomada dos atendimentos.
“Durante a calamidade, hospitais sofreram danos, com alguns invadidos pela água ou com dificuldade de se manter operando devido à situação do Estado naquele momento”, explicou a secretária da Saúde, Arita Bergmann. “O governo estadual se manteve atento e teve uma ação decisiva, oferecendo os recursos necessários para que voltassem a funcionar o mais brevemente possível”, concluiu.
Texto: Ascom SES
Edição: Secom