Peito de frango, ovo e cebola ficam mais baratos em setembro no Rio Grande do Sul
Levantamento realizado com base nas notas fiscais mostra estabilidade no custo médio dos alimentos
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O Preço da Cesta de Alimentos (PCA) no Rio Grande do Sul, calculado pelo governo do Estado, manteve-se estável em setembro, com leve alta de 0,09% em relação ao mês anterior. O custo da cesta – agora composta por 80 itens, com a inclusão de 15 produtos novos em setembro – ficou em R$ 288,81, o segundo menor patamar desde novembro de 2024. No acumulado de 2025, o índice apresenta redução média de 1,23%.
Os dados estão publicados no Boletim de Preços Dinâmicos e disponíveis no Painel de Preços Dinâmicos. Elaborado pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), por meio da Receita Estadual, o material acompanha a variação de preço no varejo dos itens de consumo mais presentes na mesa dos gaúchos. O levantamento é elaborado com base dos registros das notas fiscais eletrônicas do varejo.
A maior queda de setembro foi registrada na região do Alto Jacuí, que abrange municípios como Cruz Alta e Não-Me-Toque. O preço médio da cesta caiu para R$ 297,02 na localidade – uma queda de 0,80% comparado a agosto. Apesar do recuo, a região figura entre as cinco mais caras do Estado.
Na outra ponta, a maior alta relativa ocorreu na região do Celeiro, onde o PCA teve alta de 1,44%, atingindo o valor de R$ 294,19. No acumulado do ano, apenas quatro regiões apresentaram alta do preço médio dos alimentos.
Mesmo com recuo de 0,70% no acumulado de 2025, a região das Hortênsias segue com a cesta mais cara do Estado, com preço médio de R$ 306,49 – cerca de 5% acima da média do Rio Grande do Sul. O Jacuí Centro permanece com a cesta mais barata, custando R$ 269,72 em setembro, com queda de 2,5% em 2025.
Queda no arroz, feijão e peito de frango
O grupo de cereais e leguminosas, com mais uma queda mensal observada em setembro, acumula a maior redução de preço no ano, com recuo de 33%. A retração tem sido puxada pelas variações do arroz branco e feijão preto, ambos com queda acima de 34% em 2025. O preço médio do quilo do arroz no Estado foi de R$ 3,60 em setembro – o menor dos últimos 12 meses. Já o quilo do feijão preto foi vendido a uma média de R$ 5,00 no mês anterior, o valor mais baixo da série histórica do boletim.
Maiores quedas de preço em setembro
A cebola registrou a maior queda mensal em setembro, com declínio de 15% no preço médio, sendo vendido a R$ 2,50 o quilo nos supermercados. O peito de frango teve recuo de 4,2%, comercializado a uma média de R$ 20,90 em setembro – o produto já acumula redução de mais de 12% em 2025. O ovo de galinha, após uma alta significativa no início deste ano, chegou à sexta queda consecutiva em setembro, vendido a uma média de R$ 11,50, o menor preço desde fevereiro de 2025.

Maiores altas de preço em setembro
Uma das maiores altas de preço em setembro foi observada no óleo de soja, com aumento de 9,74% em relação a agosto, atingindo um preço médio de R$ 8,77. Entre as carnes, o contrafilé também ficou mais caro, com alta de mais de 8,59% e preço médio de R$ 52,99 o quilo.