A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre reduziu de 7,0% em julho para 6,9% em agosto. O contingente de desempregados ficou estimado em 145 mil pessoas, duas mil a menos do que no mês anterior, conforme dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), divulgada nessa quarta-feira (26), na sede do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), na Capital.

Entre os principais setores de atividade econômica, foi registrada uma retração de 3,5% do nível ocupacional na indústria de transformação, com menos 12 mil ocupados, e de 6,5% na construção, com diminuição de nove mil ocupados. No entanto, houve crescimento de 3,5% no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, com o aumento de 13 mil ocupados, e de 0,6% no setor de serviços, com mais sete mil ocupados.

No emprego assalariado ocorreu um decréscimo de 0,9%, com redução de 13 mil empregos. No setor privado, o emprego com carteira assinada apresentou uma retração de 1,4% e o sem carteira reduziu em 2,1%. Ao passo que, o emprego no setor público registrou elevação de 1,7%. A pesquisa também apurou que o agregado denominado demais posições, englobando empregadores, profissionais universitários autônomos, donos de negócio familiar, entre outros segmentos, evidenciou aumento de 5,6%.

Nesta quarta-feira, também foram apresentadas as taxas de desemprego de outras seis regiões metropolitanas do país. Belo Horizonte ficou com a menor taxa, de 5,2%, seguida de Porto Alegre, com 6,9%. Fortaleza registrou a taxa de 9,4%, São Paulo 11,6%, Recife 12,3%, Distrito Federal 12,6% e Salvador 18,8%, a mais alta das regiões pesquisadas.

A PED-RMPA é desenvolvida pela Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social, através da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), e Secretaria do Planejamento, através da Fundação de Economia e Estatística (FEE), em convênio com Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Prefeitura Municipal de Porto Alegre e Fundação Seade de São Paulo, contando com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego, e recursos financeiros do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Texto: Assessoria FGTAS/ STDS
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305