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Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável torna economia mais resiliente e preparada para mudanças climáticas

Queda das emissões de gases de efeito estufa e produção de energia limpa reforçam união entre desenvolvimento e adaptação

Publicação:

Casa Civil
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Diante dos diversos desafios econômicos que, diariamente, afetam países, Estados e municípios, o Rio Grande do Sul está consolidando um novo modelo de crescimento, que alia geração de investimentos com preservação ambiental e adaptação às mudanças climáticas. Um ano após o lançamento pelo governador Eduardo Leite, o Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável do RS avança como uma diretriz estratégica para tornar a economia gaúcha mais resiliente, inovadora e focada na descarbonização.

Divulgado na quinta-feira (30/10), o Inventário Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa mostra que o RS reduziu 26,8% das emissões líquidas e 23,1% das emissões brutas de gases de efeito estufa entre 2021 e 2023. Os números refletem os resultados de políticas públicas estruturadas que integram desenvolvimento e sustentabilidade – como a transição energética e o estímulo à geração de energia limpa.

Crescimento sustentável e segurança para o futuro

O Plano de Desenvolvimento Econômico, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) com a Casa Civil, se sustenta como uma iniciativa visionária para ajustar a rota de crescimento do Estado, a partir de um diagnóstico completo que elencou grandes desafios ao Rio Grande do Sul.

Sob três pilares – tornar-se um Estado que cresce economicamente, é pensado para todos e promove ações de forma sustentável –, o plano foi estruturado em torno de cinco habilitadores – Capital Humano, Ambiente de Negócios, Inovação, Infraestrutura e Recursos Naturais. Esses habilitadores norteiam o projeto de reconstrução de um RS mais resiliente e forte.  

“O Rio Grande do Sul está mostrando que é possível crescer emitindo menos. O Plano de Desenvolvimento Econômico oferece uma visão de futuro que integra competitividade, inovação e sustentabilidade. Ao tornar nossa economia mais resiliente, estamos também protegendo a renda, o emprego e a vida das pessoas”, destaca o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos.

No centro dessa estratégia de pensar o futuro olhando para as questões climáticas, está o habilitador Recursos Naturais, cuja meta é “Aumentar a resiliência climática e promover a descarbonização”. A partir dela, o plano estrutura uma série de ações que fortalecem o enfrentamento de eventos extremos, protegem a base produtiva e estimulam cadeias econômicas de baixo carbono.

Sustentabilidade e adaptação

Em Recursos Naturais, estão contempladas iniciativas que conectam produtividade, sustentabilidade e adaptação climática. Entre elas, estão:

  • fomento a práticas agropecuárias sustentáveis (iniciativa 34);
  • fortalecimento da produção e estímulo à produtividade do setor agropecuário (iniciativas 35 e 36);
  • criação do Plano de Resiliência Climática (iniciativa 37);
  • implementação do Plano Estadual Unificado de Transição Energética e Descarbonização (iniciativa 38);
  • implementação do Plano de Segurança Hídrica (iniciativa 39);
  • investimentos em tecnologias para antecipar desastres (iniciativa 40);
  • e protocolos de resposta rápida a emergências climáticas (iniciativa 41).

Dessas as ações, duas estão intimamente ligadas à expectativa de alinhar o crescimento econômico à sustentabilidade ambiental: as iniciativas 38 e 40.

  • Iniciativa 38: criar e implementar o Plano Estadual de Transição Energética e Descarbonização

A ação consolidou a estratégia do governo para reduzir emissões e ampliar o uso de fontes renováveis. Com investimento de mais de R$ 100 milhões, o lançamento do Edital de Chamada Pública do Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Hidrogênio Verde (H2V) no Rio Grande do Sul, cujo resultado foi divulgado em 31 de outubro, consolida o RS como o primeiro Estado a implementar um programa de fomento à descarbonização industrial no Brasil.

A execução do edital e a seleção das empresas vencedoras reafirma o compromisso do Rio Grande do Sul com a neutralidade climática e o desenvolvimento sustentável. Além disso, é uma iniciativa que estimula a industrialização de soluções de hidrogênio de baixo carbono e hidrogênio verde, impulsionando a geração de emprego e renda e aumentando a competitividade da indústria gaúcha.

  • Iniciativa 40: investir em tecnologias preditivas que antecipem desastres

A iniciativa contempla a instalação, manutenção e operação de uma rede robusta de monitoramento hidrometeorológico em todo o Estado, com 130 estações previstas para captar dados sobre nível dos rios, precipitação, vento, umidade, pressão e temperatura.  

Até o momento, 30 estações já foram instaladas. O sistema completo está programado para entrar em operação em dezembro, com disponibilização pública via plataforma da Agência Nacional de Águas.  

Com isso, o Estado amplia sua capacidade de antecipar eventos extremos, responder rapidamente a desastres naturais e proteger com mais eficiência vidas, bens e a infraestrutura produtiva. A estratégia contribui diretamente também com a resiliência climática e a competitividade da economia do RS.  

Plano de Estado

Institucionalizado pelo Decreto 58.274, em 22 de julho de 2025, o Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável consolida-se como uma política de Estado, com metas de longo prazo e integração entre setores. O objetivo é assegurar que o crescimento econômico venha acompanhado de redução de desigualdades, geração de emprego e preocupação com o meio ambiente.

Texto: Mariana Fontana/Ascom Casa Civil
Edição: Secom

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