Pôneis fazem a diversão das crianças na Expointer
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Os pôneis são unanimidades entres as crianças que visitam a 37ª Expointer. Por causa do tamanho, os animais chamam a atenção. Os machos medem um metro de altura e as fêmeas são um pouco maiores, cerca de 10 centímetros a mais, conforme os padrões de morfologia da raça Pônei Brasileiro.
Os animais de diversos criadores do Estado estão alojados no Pavilhão dos Pôneis, onde se encontra novamente em exposição a fêmea Grinalda da Terra, de dois anos. É o segundo ano que ela tem o pelo colorido de rosa para divertir o público.
Segundo Gustavo Terra, do Haras Terra de Tupaciretã, a ideia de pintar o animal surgiu como forma de promover o comércio dos pôneis. A tinta utilizada para mudar a coloração natural do pelo não faz mal ao animal, garante ele.
“O pônei é um diferencial, tendo o mesmo apelo de ligação entre os equinos e os seres humanos e, além disso, pelo pequeno porte, atrai muito por ser um animal que pode ser criado em casa como qualquer outro bicho de estimação”, afirma Gustavo. A criação é de baixo custo em relação ao faturamento com a comercialização, dizem os produtores.
Vizinho à baia do pônei rosa está o exemplar mais valioso da Expointer. O reprodutor Intruso da Lagoinha, de 16 anos, é campeão nacional e está avaliado em R$ 200 mil. O preço mínimo de um pônei é de aproximadamente R$ 3 mil.
O pônei brasileiro surgiu do cruzamento de três raças: uma britânica, que era usada nas minas de carvão, outra argentina, para montaria e o petiço, natural do Rio Grande do Sul, Argentina e Uruguai. Devido a esse cruzamento, o exemplar brasileiro atende bem o trabalho de montaria e tração, podendo ser utilizado para iniciação de crianças na equitação e na ecoterapia. Também é funcional em trabalhos mais pesados em pequenas propriedades.
Durante a 37ª Expointer vão ser realizados julgamentos, provas funcionais e leilões destes animais.
Texto: Marcio Costa
Edição: Redação Expointer