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População merece estradas melhores e mais seguras na Região Norte do Estado

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Por Pedro Capeluppi

Concessão de rodovias não é mais uma pauta ideológica. Por mais que alguns agentes políticos, infelizmente, insistam em tratar esse assunto técnico de forma demagógica. Todos os governos de todas as bandeiras buscaram ou estão buscando parceiros na iniciativa privada para administrar suas rodovias. E não é um caso específico do Brasil. O mundo promove esse tipo de parceria público-privada. 

O principal motivo é bem fácil de entender. As estradas concedidas são melhores. Em nosso país, não é diferente. Das dez melhores rodovias brasileiras, nove são concedidas à iniciativa privada, segundo estudo de 2024 da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). 

Uma estrada melhor também significa mais fluidez, menos acidentes e menos mortes. É isso que queremos no governo do Estado com o Bloco 2, que tem um total de 409 quilômetros de extensão e é composto por seis rodovias, localizadas no Vale do Taquari e no Norte: ERS-128, ERS-129, ERS-130, ERS-135, ERS-324 e RSC-453. 

O Bloco 2 prevê uma concessão de 30 anos. O investimento será de R$ 5,8 bilhões, sendo R$ 1,5 bilhão de aporte do Governo do Rio Grande do Sul. Os valores são necessários para implementar 174,5 quilômetros de duplicações e 72,5 quilômetros de terceiras faixas. O período para execução e conclusão de 100% das obras será de dez anos. Atualmente, as rodovias administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) possuem pistas simples e apenas alguns trechos com terceiras faixas. 

Outra vantagem da concessão será o free flow, que faz a cobrança da tarifa de pedágio em fluxo livre, sem praças físicas, para acabar com o “arranca e para”. Nesse modelo, a cobrança é proporcional ao trecho percorrido. O usuário paga conforme circula nas estradas. São 30 dias para pagar e de diversas formas, seja virtual ou presencial. 

Um exemplo da qualificação prevista está na ERS-324. Essa importante ligação com o Norte do RS, que padece de obras estruturais há muitos anos e sofre com o alto número de acidentes, terá 60,6 quilômetros a serem duplicados e 22,5 quilômetros em terceiras faixas, além de ampliação da sinalização viária, câmeras de monitoramento e serviço médico e mecânico 24 horas.  O cronograma das obras de ampliação será executado entre o ano três e dez anos. 

O Bloco 2 foi e ainda está sendo construído com muito diálogo. Nossa expectativa é fazer o leilão até o final deste ano e assinar o contrato com a nova concessionária no início do ano que vem. 

Estradas ampliadas, bem-sinalizadas e com manutenção constante implicam em mais agilidade e segurança para os usuários. A concessão trará uma nova realidade, há muito esperada, e um futuro promissor para toda a população da Região Norte. 

Secretário da Reconstrução Gaúcha

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