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Porto de Rio Grande quer mais eficiência no acesso

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O porto do Rio Grande, mesmo sendo apontado como o porto mais eficiente do Brasil, através de uma pesquisa realizada pelo Instituto Coppead da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), continua em busca de mais eficiência nas operações, principalmente nas de acesso de navios aos seus canais e ao cais dos terminais do Superporto e do Porto Novo. Com esse objetivo, formou-se uma comissão integrada pela Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg), Capitania dos Portos do Estado do Rio Grande do Sul, Praticagem da Barra do Rio Grande e armadores, representados através do Centro Nacional de Navegação Transatlântica. Segundo o superintendente do Porto do Rio Grande, Vidal Áureo Mendonça, no cenário atual do comércio exterior uma das grandes exigências tem sido a cobrança de mais rapidez por parte dos portos, devido aos altos custos com o frete marítimo. “Quanto mais eficiente o porto for, menor será o tempo de permanência do navio, diminuindo os custos com fretes. Com isso, o porto torna- se altamente competitivo, sendo esse o nosso objetivo”, salientou Mendonça. A comissão terá como função, através de cada instituição integrante, realizar uma análise das atividades portuária e indicar ações que tornem mais eficiente o acesso portuário de Rio Grande, procurando diminuir possíveis restrições ao trânsito de embarcações. Aliado a isso, serão agregadas novas tecnologias ao sistema integrado de monitoramento de embarcações, realizando o seu acompanhamento desde a área de fundeio até a atracação nos berços. Para isso, a Praticagem da Barra já está trabalhando para melhorar o atual sistema de monitoramento e acompanhamento das embarcações, implantando uma moderna torre para o controle do tráfego marítimo. Além disso, está sendo realizada a substituição de equipamentos como radares de gerenciamento de tráfego. Também visando melhorar o acesso ao porto rio-grandino, a Suprg dará continuidade ao processo de melhoria na sinalização dos canais, substituindo as bóias tradicionais por bóias inteligentes, que transmitem via satélite dados on- line de direção dos ventos e das correntes, altura das ondas, salinidade da água, entre outras informações. As novas bóias permitirão maior segurança a navegação e servirão como fonte de dados para o gerenciamento ambiental do porto gaúcho. Ao todo serão investidos na sinalização do porto cerca de R$ 2 milhões, com recursos do Governo Federal, através da Agenda Portos. A Capitania dos Portos, a Suprg e a Praticagem da Barra, estão trabalhando para estabelecer novos regramentos para o controle, acesso e atracação das embarcações que utilizam o porto do Rio Grande. Até o final deste mês a comissão realizará outras reuniões para tratar do tema.
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