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Porto de Rio Grande reduz custos para atrair granéis agrícolas

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O Porto do Rio Grande, na busca de aumentar sua movimentação de granéis agrícolas, já que a seca que atingiu o Rio Grande do Sul provocou a queda na movimentação desse tipo de carga, está propondo aos operadores logísticos redução nos custos das operações. O porto gaúcho possui capacidade de armazenagem estática de 1,6 milhão de toneladas e uma capacidade de expedição de 180 mil toneladas/dia de granéis. No ano passado o Porto do Rio Grande exportou mais de 6 milhões de toneladas de granéis agrícolas. Nos quatro primeiros meses de 2005 o movimento de granéis atingiu apenas 1,1 milhão, uma queda de 59% em comparação com igual período do ano passado. Assim, a Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG) está buscando atrair granéis agrícolas de outros locais do país para o porto gaúcho, já que ele é reconhecido nacionalmente pela sua agilidade, sendo apontado como o Porto mais eficiente do país pelo Centro de Estudos de Logística (CEL) do Instituto Coppead da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o sétimo em produtividade do continente Americano. Conforme o diretor-superintendente do Porto do Rio Grande, Vidal Áureo Mendonça, a autoridade portuária está disposta a discutir reduzir os custos da operação para viabilizar o escoamento de grãos, sendo o porto rio-grandino mais uma alternativa na exportação desse tipo de carga. Hoje contamos com uma grande estrutura que está sendo pouco utilizada, enquanto vemos outros portos do Brasil com diversos problemas pela grande concentração de granéis. Em cada dia de atraso no embarque da carga no navio é pago pelo exportador uma multa de 36 mil dólares, o que hoje é muito comum nos portos que se encontram com problemas e sobrecarga de movimentação, salienta o superintendente. Mendonça ainda informou que até o final desta semana a Autoridade Portuária promoverá reuniões de entendimento com os terminais e operadores logísticos na busca de entendimentos que viabilizem a atração destas cargas. Entre as cargas buscadas pelo porto gaúcho está a soja do Mato Grosso, podendo ela ser rapidamente escoada por Rio Grande, onde são oferecidos 6 berços de atracação, com 40 pés de profundidade. Além disso, no porto rio-grandino não ocorrem atrasos nos embarques, ficando o exportador livre dos pagamentos das multas que oneram as exportações e reduzem o preço da soja para o produtor que a comercializa.
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