Querido Deputado Alceu Moreira, Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, Casa através da qual se permitiram escrever tantas e tantas páginas da História brasileira, e não apenas da História gaúcha. Casa de líderes, Casa de experiência, é um prazer recebê-lo nesse ato, que já demonstra, pelo número de pessoas aqui presentes, pelo sorriso que eu vejo em cada rosto, pelo entusiasmo dos aplausos, o acerto deste novo ciclo político que iniciamos formalmente a partir de hoje. Representante do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Voltaire de Lima Moraes, que escreve também, junto com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça, as páginas distintas que essas instituições promovem junto à realidade brasileira, e, em especial, para orgulho do Rio Grande do Sul. Procurador-Geral de Justiça do Estado, Dr. Mauro Henrique Renner, também parceiro do Estado nas questões que importam de superação constante das dificuldades e dos desafios que sempre enfrentamos, pessoalmente e coletivamente na vida. Sr. Senador da República, amigo Sérgio Zambiasi, Srs. Deputados Federais, Deputados Estaduais, que eu estou vendo parlamentares que estão hoje no Parlamento e parlamentares que estão hoje no Governo. Srs. Secretários de Estado, que, junto conosco, durante o ano de 2007, enfrentaram o primeiro ano de um ciclo de mudanças que há de perdurar. Defensora Pública do Estado, Dra. Maria de Fátima Záchia Paludo, Sr. prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, de quem, certamente, não se esperaria nenhuma outra atitude que não fosse de grandeza, por promover a vinda de Cézar Busatto como nosso novo Chefe da Casa Civil, parceiro de tantas caminhadas também. Prefeito, parabéns pela Conferência das Cidades, pela recepção aqui em Porto Alegre, para honra do Estado, de tanta gente que, no jantar de sexta-feira, nós víamos que saíam recompensados, realizados, e, como sempre, sabedores de que a tarefa da Conferência das Cidades havia sido cumprida, também de maneira propositiva. Então, muito agradecida pela maneira pela qual nós continuamos no mesmo rumo, com Cézar Busatto agora na nossa Casa Civil. Presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, vereador Sebastião, que estava aqui pertinho, já está ali. Procuradora-Geral do Estado, Dra. Eliana Graeff Martins, Chefe da Casa Civil anterior, Luiz Fernando Záchia, que, durante o difícil ano de 2007, ajudou a ir fazendo a construção deste Governo que hoje se vê ampliado - o Governo é o mesmo. Meus agradecimentos mais uma vez públicos pelo trajeto que desenvolvemos juntos com meu caro amigo na Casa Civil. E eu quero, em especial, dizer ao Secretário Geral de Governo que é a ampliação de governo que nós fazemos, para que a articulação seja clara, leve, eficaz e eficiente, Delson Martini, que, durante este período, eu sei que aprendeu muito, aprendeu o ritmo através do qual a discussão política, que acaba desembocando na Assembléia e nos outros Poderes, pode ser feita a partir do entendimento. Sras. e Srs. Secretários, gestores das organizações públicas, servidores que eu vejo de toda sorte, a minha amiga Alessandra aqui, trazendo a Unesco para essa platéia. As autoridades aqui presentes - cada um aqui sentado é uma autoridade. A imprensa que nos acompanha nesse momento importante. Aos atores também de toda forma de divulgar e comunicar que eu estou vendo aqui presentes, empresas de comunicação, familiares e amigos do Busatto e deste nosso governo, presidentes de federação, enfim. É uma alegria muito grande, e, de novo, quando eu ouço o Chefe da Casa Civil, Cézar Busatto, falando com a amplitude que aqui ele soube dar, há uma questão que, aparentemente, é tão simples, ocupar uma função pública. Eu quero dizer que me veio de novo à mente, como em momentos como este sempre me vem, a figura do meu grande líder Mário Covas. Nos momentos em que teve que fazer as suas mudanças, assim como os demais que o acompanharam na formação do meu partido, ele dizia: “Olha, por querer fazer política, eu apanhei e fui impedido de fazer. Mas eu quero aqui reafirmar aos queridos companheiros, que é possível fazer política com ética, é possível fazer política com honra, é possível fazer política com mudança”. O que nós vivenciamos durante o ano passado foi um ano de mudanças. Nós somos, eu sou, portadora da mudança. No mundo político, ainda se estranha que uma mulher ganhe a confiança política dos eleitores. Mas eu sou portadora da diferença, eu nasci mulher. E nasci mulher, como 51% da população nasceu mulher. E não há porque, no mundo moderno, no mundo do enfrentamento dos desafios que a mulher já faz em todos os campos, estranhar que o gaúcho não é aquele machista e chauvinista. Pelo contrário, ele fala grosso, mas ele apóia todas as decisões e todas as iniciativas que representam exatamente entrar no rumo do desenvolvimento pessoal, do desenvolvimento coletivo, de uma maneira muito especial, aparentemente sempre brigando. Quero trazer a este momento, deputado Alceu Moreira, uma constatação. O PSDB nasceu como um partido parlamentarista já no seu estatuto, já no seu regimento, já na sua primeira proposta. O Parlamentarismo trouxe muita gente ao PSDB, e, especialmente, à cabeça parlamentarista gaúcha. E não precisa ir para o PSDB, já que o Parlamentarismo está presente - há parlamentaristas em todos os partidos políticos -, em todos os segmentos da sociedade. Mas cabe ao Parlamentarismo trazer condições de se fazer política com o mínimo de crise. Então, vejam bem: nós esperamos a Conferência Mundial das Cidades, para trazer formalmente o Secretário Busatto ao posto da Casa Civil. Não se viu nenhuma crise. Aquilo que poderia ter sido percebido como um vazio, como algo que se está esperando aquele condutor da negociação política, mostrou que valeu a pena 2007 e a espera, porque 2007 permitiu que a gente formasse um governo plural, em que a diferença não é apenas aceita, como é valorizada. É a partir da diferença que a gente enxerga o quanto a gente pode evoluir. Durante esse período, nós fizemos uma experiência de cunho parlamentarista, em que pode demorar cinco dias, duas semanas ou três semanas a mais, deputado, mas, chegada a hora, se encaixam as peças que a gente mudou no tabuleiro. E essas peças, agora encaixadas, formam um quadro muito bonito. Eu creio que a sua vinda amplia uma articulação política de quem já foi deputado estadual, de quem deixou, com o beneplácito do Prefeito, as suas funções na Prefeitura, para ajudar a escrever um pacto pelo Rio Grande, condutor, sim, de transformações para o Estado, transformações para o coletivo. E o parlamentarista sabe - por isso a idéia de rede - que só teremos sucesso em democracia se for compreendido, entendido e se trouxermos à participação todo o povo que se organiza não de maneira conservadora. A mudança faz parte do dia-a-dia do mundo. Então, a formação desse vir conosco tem na sua pessoa, e não é por menos que temos o sorriso que aqui percebemos no rosto de todos que já o conhecem, com experiências que já podem ser relatadas, a alegria dessa nova fase. A nova fase de um governo - eu quero agradecer a todos os que têm participado -, é que nunca é fácil na hora de apresentar o novo. Há uma reação ao novo. O novo só se vai percebendo aos poucos. Não é preciso nem definir, ele vai sendo percebido aos poucos. O meu caro Cézar Busatto faz parte do novo. É o novo jeito de fazer as coisas que traz o Cézar Busatto à Chefia da Casa Civil, compartilhar conosco esses três anos de Governo que temos pela frente, para realizar aquilo que é o desígnio e a vocação do nosso Estado: desenvolver mudando, e não desenvolver parando. Quero agradecer, em especial, a todos os que permitiram a compreensão de que, na liderança do jovem Márcio Biolchi, nós temos mais um fator de ampliação da articulação política, não porque ele seja jovem, não porque ele seja do PMDB, mas porque ele já tem a história de aceitar os desafios que representam estar junto com um grupo que quer o melhor para o Estado. Parlamentarismo é um sistema que define Estado. Nós estamos em Presidencialismo e atuamos como parlamentaristas em todo o Brasil. Então, eu quero saudá-lo, Cézar. Cézar é o nome do meu filho, e, para mim, então, ao chamá-lo, eu sempre digo, como digo ao Cesar Augusto Schirmer, lá de Santa Maria: “Tem o nome do meu filho, Cézar Augusto”. Então, eu fico mais perto dele. Você tem os seus aqui bem pertinho, nos ajudando. Ser Cézar no nosso Governo é me trazer mais perto da presença do meu filho. Eu agradeço a todos os presentes por estarmos juntos nesse momento muito feliz. O time está completo. Parabéns a todos e tenhamos um 2008 de entendimento, seja o nome que isso tenha, alguns que estranham a maneira como nós participamos daquele jantar muito alegre, dizem assim: “Ela está diferente”. Eu digo: “Não. É assim que eu sou”. Então, vai ser muito bom estarmos juntos. Um bom dia e sucesso a todo o Estado do Rio Grande do Sul. Obrigada, Cezar.