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Potencial de ventos do Estado será reavaliado com atualização do Atlas Eólico

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O potencial de ventos do Rio Grande do Sul para geração de energia eólica será reavaliado visando à implantação de novos investimentos no Estado. O trabalho será desenvolvido por meio de uma parceria entre a Secretaria de Energia, Minas e Comunicações e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), que atualizarão o Atlas Eólico do Rio Grande do Sul. O convênio, firmado nesta terça-feira (27), também fará uma avaliação das áreas viáveis para a implantação de futuros parques eólicos no Estado. Hoje, os estudos existentes destacam sete regiões com melhores ventos no Estado: o Litoral Norte, o Litoral Sul, a Costa ao longo da Lagoa dos Patos, o Escudo Rio-Grandense, a Coxilha de Santana, o Planalto das Missões e a Serra Gaúcha. Conforme o secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres, esta ação conjunta entre governo e universidade aprofundará o conhecimento do nosso potencial eólico e possibilitará a formação de mão-de-obra específica para o trabalho com a energia gerada pelos ventos. Além disso, as áreas com os melhores potenciais de geração eólica do Estado receberão uma avaliação da proximidade com redes de distribuição de energia e subestações, condições fundamentais para o transporte da energia produzida pelo território gaúcho e brasileiro. Os equipamentos utilizados atualmente na construção das usinas eólicas igualmente terão a sua performance verificada, especialmente na relação custo/benefício. Esta parceria dá abertura para novos projetos de geração de energia com fontes alternativas, afirma Andres. De acordo com o diretor da Faculdade de Engenharia da PUCRS, Edgar Bortolini, o primeiro passo do projeto será colaborar com os empreendimentos já existentes no Liroral Norte do RS, buscando auxiliar na sua melhor operação e no aperfeiçoamento da capacidade de geração de energia. Também pretendemos integrar o Atlas Eólico e o Atlas Ambiental do Rio Grande do Sul, hoje inexistente, explica o diretor. Bortolini ressalta que o Centro Brasileiro de Excelência em Energia Eólica da PUC ainda pretende colaborar com a Secretaria de Energia para descobrir novas maneiras de gerar energia através de fontes renováveis. A intenção do diretor é que esta parceria possibilite o desenvolvimento de novos modelos de aerogeradores, como os portáteis, destinados a pequenas cargas e que não interfiram na paisagem. Saiba mais - O Rio Grande do Sul sedia a construção do maior parque eólico da América Latina e o segundo maior do mundo, em Osório. Da empresa Ventos do Sul S.A., a obra receberá R$ 672 milhões em investimentos e terá capacidade instalada de 150 MW. - Os outros dois parques eólicos em fase de implantação no Estado estão localizados em Tramandaí, da empresa Elebrás/Innovent, com R$ 320 milhões de investimento e 70 MW, em Palmares do Sul, também da Ventos do Sul, de R$ 40 milhões de investimento e 7,56 MW de potência. - O Estado ainda possui nove projetos de parques eólicos habilitados no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), da Eletrobrás. Eles somam US$ 300 milhões de investimentos e mais 344 MW de potência instalada.
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