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Potencial gaúcho atrai congresso de irrigação para o Estado

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O Rio Grande do Sul será a sede do 14º Congresso Nacional da Irrigação e Drenagem, que terá como evento paralelo o 1º Seminário de Irrigação das Américas. Hoje (3) à tarde, o governador Germano Rigotto recebeu um grupo liderado pelo diretor-presidente da Emater, Caio Rocha, que falou sobre os motivos que atraíram o congresso para cá. Ainda não foi definida a data de realização, mas o lançamento oficial deverá ser feito em maio de 2004. Rigotto disse que considera a iniciativa importante para o Rio Grande do Sul, porque um evento desse porte contribui para divulgar o Estado, capacitar profissionais do setor e atrair investimentos. O congresso é promovido pela Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem e teve a última edição, em outubro do ano passado, realizada em Juazeiro, na Bahia. Ao buscar a oportunidade de promover a próxima edição no Rio Grande do Sul, a Emater usou como argumentos o fato de o Estado ter a maior área irrigada do país e ocupar o segundo lugar brasileiro em investimentos em irrigação. Potencial A área cultivada no Brasil atualmente fica em torno de 40 milhões de hectares. Desse total, são irrigados 3,2 milhões de hectares, dos quais 1,2 milhão de hectares pertencem ao Rio Grande do Sul, abrangendo principalmente a cultura do arroz. O produto gaúcho representa 50% da produção nacional. Analisando-se o potencial do Brasil em termos de área agricultável, existem 90 milhões de hectares, o que significa que poderemos elevar em mais de duas vezes a produção agrícola nacional. Isso equivale a dizer que temos um potencial de irrigação para 30 milhões de hectares, quando os Estados Unidos têm hoje 27 milhões de hectares irrigados, comparou o executivo comercial da Fockink Group, Nilson Schemmer. Com sede em Panambi, a empresa é pioneira no Estado em desenvolvimento de tecnologia para irrigação mecanizada. Capacidade de irrigação significa também poder de competitividade de produtos no mercado. No caso do arroz, por exemplo, 90% do que é consumido no mundo passa por este processo. O Brasil utiliza o método em 80% da produção. A irrigação está diretamente ligada à qualidade do produto. É ela que torna o arroz mais solto, mais agradável ao paladar e com melhor teor nutricional, disse o presidente do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Pery Sperotto Coelho. Participaram também da reunião o secretário da Agricultura e Abastecimento, Odacir Klein, o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (Simers), Claudio Affonso Bier, o presidente da Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem, Helvécio Mattana Saturnino, o diretor da Fockink Group e representante da Fiergs, Bruno Artur Fockink, o secretário-executivo do Simers, Rodrigo Rancheski, o engenheiro-agrônomo da Emater Luís Antônio de Leon Valente, e o responsável pelo marketing da Fockink Group, Victor Hugo Cainelli.
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