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Presos pela Lei Maria da Penha ouvem palestra sobre violência contra a mulher

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Palestra a condenados pela Lei Maria da Penha
A ideia é proporcionar um espaço de educação e troca de experiências quanto à Lei Maria Penha, especialmente esclarecer dúvidas - Foto: Susepe

Conscientizar e educar os homens agressores de mulheres é a proposta do projeto Metendo a Colher, que ocorre uma vez por semana na Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA). Nessa segunda-feira (8), os homens presos na CPPA pelo crime de violência doméstica (Lei 11.340 - Maria da Penha) assistiram a uma palestra que esclareceu dúvidas sobre a Lei.

A iniciativa surgiu após recorrentes questionamentos apresentados pelos participantes do Metendo a Colher, durante a execução dos grupos, o que denotou uma necessidade de esclarecimentos específicos. Ministrada pela defensora pública Mariana Py Muniz, e por representantes do Centro de Referência em Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado, a atividade contou com a adesão total dos integrantes da galeria de crimes domésticos, totalizando 82 apenados.

A ideia era proporcionar um espaço de educação e troca de experiências quanto à Lei Maria Penha, especialmente esclarecer dúvidas sobre medidas protetivas. A iniciativa foi organizada pelo Departamento de Tratamento Penal (DTP) da Susepe, em parceria com a equipe da Cadeia Pública de Porto Alegre.

Participaram o coordenador do setor de Direitos Humanos, Cultura e Projetos do DTP, Gustavo Schwarz, responsável pela supervisão do projeto também as técnicas do DTP; Fernanda Vieira Cunha e Maria Verônica Wingen, além do major André Ferreira Pinheiro, representante da direção da CPPA, a soldado Lisandra Lopes, responsável pela Assessoria de Assuntos Estratégicos, e as técnicas responsáveis pela execução projeto na CPPA, Cristina Malta e Marlusa Teresinha Silveira Netto. 

Metendo a Colher

O projeto Metendo a Colher funciona desde 2014 e visa combater a reincidência nos casos de violência contra a mulher. Atualmente ele funciona por meio de grupos de responsabilização, na Cadeia Pública de Porto Alegre, onde a ideia é conscientizar e educar os agressores enquadrados na Lei Maria da Penha, para que não voltem a agredir. 

Texto: Caroline Paiva/Imprensa Susepe
Edição: Léa Aragón/ Secom

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