A partir de agora as famílias índigenas Kaingangue ou Guaranis, que se alojam anualmente no Litoral Norte do Estado para vender seu artesanato e bijuterias, não precisarão mais arriscar-se em lonas pretas as margens das estradas. Na última sexta-feira, dia 24/02, receberam uma casa denominada Centro Cultural Indígena. Quem percorre a RS 786, pode avistar próximo ao Parque Municipal de Rodeios, no Balneário Albatroz, em Imbé, o 1º Centro dos 25 a serem construídos no Estado. Construído em madeira a partir de projeto que respeita a sua cultura e hábitos, com 150m2, o Centro abrigará famílias indígenas provenientes de diversas regiões do Estado. No local as famílias poderão pernoitar ( o Centro conta com dormitórios), produzir, expor e comercializar suas peças artesanais. Conforme Moreira a meta é de que mais 24 Centros como este sejam criados em todo o Estado: ” Com este programa conseguimos praticar o verdadeiro sentido da inclusão social. Quantas vezes passamos pela RS 786, em Imbé, e ficamos horrorizados com a situação de miséria das famílias indígenas? O que fizemos não foi milagre, apenas trabalhamos de forma integrada as políticas públicas,” comemora o secretário. O Centro é uma obra que faz parte do Programa de Inclusão Indígena nas Políticas Públicas e resultado de uma parceria entre Governo do Estado do Rio Grande do Sul, CEEE, DAER e Prefeitura de Imbé. O Programa tem como objetivo integrar as comunidades nativas, melhorando suas condições de vida. Para tanto, articula órgãos públicos da administração estadual para construção de casas, estradas, obras de energia, saneamento, educação, segurança, assistência social, meio ambiente e agricultura familiar.