O curso de capacitação Crack é possível vencer formou 41 servidores da área de segurança pública de Canoas nessa sexta-feira (25). São 23 policiais militares, nove policiais civis, sete guardas municipais e dois agentes penitenciários que atuarão para combater a epidemia do crack.

Durante a cerimônia de encerramento, no auditório da prefeitura de Canoas, o secretário estadual da Segurança Pública, Airton Michels, disse que o problema do crack e das drogas em geral deixou de ser apenas da segurança pública e passou a ser também de saúde. É necessário outro enfoque. É um problema de segurança, sim, mas também envolve outras áreas do conhecimento. É isso que este programa busca, unir esforços para fazer um enfrentamento eficaz, destacou Michels.

Já o representante do prefeito Jairo Jorge, secretário municipal de Segurança Pública e Cidadania de Canoas, delegado Guilherme Pacífico, destacou que o curso é o começo do enfrentamento da epidemia de crack na cidade. Vamos mudar a cara do enfrentamento às drogas, pois este trabalho envolve várias aéreas e esferas do poder público e não encara apenas como caso de polícia, disse Pacífico.

O programa
O Crack, é possível vencer é um programa do governo federal que envolve a parceria com os governos estaduais e municipais. A finalidade é prevenir e promover a atenção integral ao usuário de crack e enfrentar o tráfico de drogas. Nos últimos anos, o crack impactou diretamente na violência em nossas cidades, não é um problema que possa ser ignorado e exige ações específicas, afirma o coordenador do programa no Rio Grande do Sul, coronel Júlio César Marobin.

Além de Canoas, servidores da segurança de Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Santa Maria e Viamão já foram treinados. Já São Leopoldo, Gravataí e Pelotas concluem a capacitação até o fim de outubro. O curso tem um total de 160 horas, divididas em conteúdos programáticos dos três eixos que norteiam o programa: prevenção; cuidados e autoridade. O investimento total do programa no Rio Grande do Sul é de R$ 15 milhões e, destes, R$ 1,5 milhão foram investidos em Canoas.

Texto e foto: Fábio Ritter
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305