Em parceria com o Instituto Gerdau e a Federação das Apaes do Rio Grande do Sul, a Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social apresentou, nesta terça-feira (3), o projeto Espaço de Inclusão Social e Cultural das Pessoas com Deficiência, que integra a Rede Parceria Social. A iniciativa visa a atuar em favor da inclusão e da promoção social de pessoas com deficiência por meio da promoção da acessibilidade, de ações culturais e da geração de renda. O projeto destina R$ 630 mil para a execução das atividades em todo o Estado, por meio da Lei da Solidariedade. Na solenidade, realizada na Escola de Educação Especial Nazareth, no bairro Glória, alunos e pais da instituição mostraram os trabalhos como a confeção de bombons, salgados e doces, além da produção de velas artesanais, sabonetes e itens de papelaria com material reciclado. “Sabemos as potencialidades das instituições da área social e um dos objetivos da Rede Parceria Social é descentralizar os recursos via Lei da Solidariedade”, disse o secretário Fernando Schüler. O executivo do Instituto Gerdau Clódis Xavier destacou a importância da atuação em rede para o fortalecimento das ações e das entidades que atuam no Terceiro Setor. “Estamos acreditando na potencialidade dos projetos”, completou. Para a presidente da Fapae, Aracy Ledo, a inclusão com acessibilidade é o grande objetivo a ser atingido na implementação do projeto. “Queremos nosso aluno incluído, mas sempre respeitando seus limites”, observou. De acordo com levantamento feito nas Apaes do Rio Grande do Sul, cerca de 49,6% das pessoas portadoras de deficiência possuem distúrbios mentais; 23% são portadores de síndromes; 13% portadores de paralisias; 7,5% possuem múltiplas deficiências e 6,6% são portadores de condutas típicas, como autismo, hiperatividade e psicose. A maioria é formada por crianças e adolescentes, representando 35% na faixa etária entre 10 e 19 anos, 29% entre zero e nove anos, 20,9% entre 20 e 29 anos, 9% entre 30 e 39 anos 3,2% entre 50 e 59 anos e 2% entre 40 e 49 anos.