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Propostas para reconstrução do RS são debatidas em reunião do Conselho Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia

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Reunião do Conselho Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia de 19 de junho. Conselheiros em volta de uma mesa realizando a reunião.
Cada um dos grupos de trabalho escolheu um relator, que apresentou os temas abordados e as sugestões de iniciativas - Foto: Luciana Salimen/Ascom Sict

A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) e o Conselho Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia debateram, na tarde desta quarta-feira (19/6), as propostas elencadas pelos grupos de trabalho (GTs) para reconstrução do Rio Grande do Sul relacionadas à emergência climática. Cada um dos GTs escolheu um relator, que apresentou os temas abordados e as sugestões de iniciativas, que continuarão sendo discutidas nas próximas reuniões do conselho.

As ações estão alinhadas aos quatro eixos do Plano Rio Grande: Emergencial, Reconstrução, Rio Grande do Sul do Futuro e Mapeamento de Oportunidades de Recursos. Os GTs são compostos por diversos atores do Sistema Gaúcho de Ciência, Tecnologia e Inovação, vinculados a universidades, ambientes de inovação e outras instituições. A Sict organiza o fluxo de trabalho e o Conselho Estadual é responsável por reunir as propostas geradas nos GTs e fazer a interlocução com os gestores do Plano Rio Grande. 

A titular da Sict, Simone Stülp, destacou o engajamento do grupo. “Fico feliz de ver a potência da nossa academia e do nosso sistema de inovação refletidos nos resultados dos GTs. Podemos pensar projetos que vão dar conta de superar a crise e reposicionar o Estado, que possam nos colocar como referência no contexto das mudanças climáticas e que nos permitam fazer deste momento uma oportunidade”, afirmou.

Emergencial

Focado em ações de curto prazo, o GT Emergencial elencou três dimensões prioritárias. A primeira contempla iniciativas nas áreas de saúde, suporte familiar e segurança. A segunda aborda ações na área ambiental, com destaque para serviços climáticos, proteção e uso da terra e plataforma de dados. Já a terceira dimensão, que explora o eixo econômico, apresentou ações de mapeamento de demandas, mapeamento de recursos disponíveis, emprego de pessoas atingidas e capacitação de pessoas.

Reconstrução

O GT Reconstrução, voltado a ações de médio prazo, dedicou-se à discussão de cinco temas principais. O primeiro é o desenvolvimento de um ecossistema para prevenção, análise e tomada de decisão dos elementos de crise, ao passo que o segundo é o ordenamento sustentável do território para reconstrução resiliente e adaptativa.

Além disso, o grupo apresentou iniciativas em infraestrutura energética verde e gestão de recursos hídricos; em diagnóstico, recuperação e nova matriz de desenvolvimento econômico, ambiental e social; e em educação e sensibilização.

Rio Grande do Sul do Futuro

O GT Rio Grande do Sul do Futuro abordou três iniciativas de longo prazo. A primeira delas diz respeito ao desenvolvimento econômico sustentável focado no agronegócio, a incentivos econômicos e à atração de investimentos, assim como a cadeias produtivas longas e ao ecossistema de negócios e de inovação.

A segunda iniciativa prioriza o enfrentamento às mudanças climáticas com base de dados robusta, serviços de estado, sistema de gestão das águas em rede e adequação da legislação. Por fim, a terceira contempla educação e saúde, com ênfase na educação ambiental e na educação para a saúde.

Mapeamento de Oportunidades de Recursos

O GT Mapeamento de Oportunidades de Recursos reuniu quatro subgrupos temáticos para debater captação de recursos. O primeiro, sobre governança e gestão do Fundo do Plano Rio Grande, sugeriu criar uma plataforma para conexão, mapeamento e priorização de demandas, projetos e investimentos.

O segundo subgrupo trabalhou transparência e accountability (práticas relacionadas à prestação de contas) para aplicação de recursos, com ênfase em um software com blockchain (mecanismo de banco de dados que permite o compartilhamento transparente de informações) de registro de transações.

Na sequência, o terceiro subgrupo abordou monitoramento e avaliação de impacto, destacando a formação de um comitê de monitoramento e avaliação dos projetos apoiados. Já o quatro subgrupo tratou de estratégias de captação de novos recursos, com foco na narrativa de protagonismo do RS.

Texto: Jéssica Moraes/Ascom Sict
Edição: Rodrigo Toledo França/Secom

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