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Receita Estadual publica versão simplificada de boletim com indicadores econômico-fiscais da primeira quinzena de abril

Publicação:

Card boletim Receita Covid especial
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Em razão do agravamento da pandemia e dos respectivos efeitos na economia, a Receita Estadual divulgou, nesta sexta-feira (23/4), uma versão simplificada do boletim sobre os impactos da Covid-19 nos principais indicadores econômico-fiscais do Rio Grande do Sul.

Usualmente de periodicidade mensal, a publicação apresenta dados da primeira quinzena do mês de abril sobre a emissão de notas fiscais eletrônicas, vendas por setor de atividade e arrecadação de ICMS. O boletim já está disponível no Receita Dados, portal de transparência da instituição.

A emissão de notas eletrônicas (Nota Fiscal Eletrônica + Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica) registrou variação positiva de 71,6% na primeira quinzena de abril de 2021 frente ao período equivalente do ano anterior. A grande variação ocorre, entre outros fatores, pela comparação envolver um dos períodos em que a atividade econômica foi mais fortemente impactada pela pandemia (abril de 2020), com níveis significativamente abaixo da média histórica. O pior resultado do indicador de emissão de notas eletrônicas ocorreu justamente em abril de 2020 (-16,7%). No acumulado do período da crise (16/3/20 a 15/4/21), o indicador agora acumula ganho de 9%.

A mesma lógica foi verificada na análise das vendas por atividade, em que a indústria, o atacado e o varejo contabilizaram aumentos expressivos em abril, com 86%, 66,7% e 53,6% de variação frente ao ano anterior, respectivamente. Com os resultados, no acumulado da crise, o setor industrial agora apresenta 13,3% de crescimento, seguido pelo atacado (+8,9%) e pelo varejo (+1,7%).

O desempenho da arrecadação de ICMS também seguiu caminho parecido. A primeira quinzena de abril de 2021 totalizou R$ 2,34 bilhões arrecadados, valor 29,8% superior ao registrado em 2020. Os valores de arrecadação do mês se referem em grande parte a fatos geradores do mês anterior. Com o montante, a arrecadação acumulada em 2021 é de R$ 12,8 bilhões, um aumento de 8,9% frente ao período equivalente anterior. Na visão dos últimos 12 meses, a arrecadação total é de R$ 38,3 bilhões – um aumento de R$ 56 milhões frente aos 12 meses imediatamente anteriores (+0,1%).

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  • Para acessar o Receita Dados e conferir informações diárias e em tempo real sobre arrecadação, documentos eletrônicos, combustíveis, entre outros, clique aqui.

Texto: Ascom Sefaz
Edição: Secom

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