“É muito bom inaugurar pontes, mas é ainda melhor inaugurar pessoas.” A frase do governador Eduardo Leite, dita em um momento em que o Rio Grande do Sul busca se reconstruir após as enchentes, traduz o espírito do que estamos idealizando: políticas públicas que colocam as pessoas no centro das ações, especialmente aquelas mais impactadas pelas adversidades.

Foi com esse olhar humano que a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) estruturou o Programa Família Gaúcha. Mais do que uma iniciativa social, trata-se de um projeto transformador, que oferecerá acompanhamento personalizado a mais de 10 mil famílias em situação de pobreza.

Cada família será acompanhada por um Agente de Desenvolvimento da Família (ADF), profissional capacitado que, em parceria com os municípios, buscará caminhos para superar os desafios que encontra na situação em que está.

A realidade da pobreza no Brasil é profunda e complexa. Um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que seriam necessárias nove gerações para que os descendentes de um brasileiro entre os 10% mais pobres atingissem a renda média nacional. Esse dado revela a força do ciclo de vulnerabilidade e reforça a urgência de iniciativas que quebrem essa lógica.

Sozinhas, as famílias enfrentam enormes barreiras para romper o ciclo da pobreza que não se limita à falta de renda: é um fenômeno multidimensional, com causas e consequências interligadas, que exige respostas integradas e estruturadas.

Nosso objetivo é o desenvolvimento social: apoiar cada família em um processo gradual de fortalecimento da autonomia, para que possam acessar direitos, conquistar estabilidade socioeconômica e exercer plenamente sua cidadania.

O Família Gaúcha não é apenas um programa. É um compromisso do Estado com o presente e o futuro do seu povo. Ao final dos dois anos de execução, queremos não apenas inaugurar um projeto, mas inaugurar um novo futuro para milhares de famílias gaúchas com emancipação social.

Secretário de Desenvolvimento Social