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Recuperação do Museu do Carvão valoriza história da mineração no RS

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Um dos aspectos do projeto de revitalização do Museu Estadual do Carvão, localizado em Arroio dos Ratos, e cujas primeiras obras foram apresentadas em cerimônia nesta terça-feira (17), é a recuperação do prédio que abrigará o equipamento. Criado em 1986,
Recuperação do Museu do Carvão valoriza história da mineração no RS

Um dos aspectos do projeto de revitalização do Museu Estadual do Carvão, localizado em Arroio dos Ratos, e cujas primeiras obras foram apresentadas em cerimônia nesta terça-feira (17), é a recuperação do prédio que abrigará o equipamento. Criado em 1986, o projeto de reestruturação do Museu é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Cultura, Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital, Copelmi Mineração Ltda, Companhia Riograndense de Mineração e Procergs. O equipamento que preserva a história da exploração do mineral em nosso Estado está situado numa área de 11 hectares que abrigava os prédios dos escritórios, dos almoxarifados, das galerias e caldeiras, da casa de fundição, dos resfriadores e das oficinas da primeira Usina Termelétrica a carvão do País, que funcionou entre 1924 e1956.

Teatro
O ex-diretor do Museu, e atual diretor do Departamento Artístico Cultural da Sedac, Manoel Henrique Paulo, apresentou o projeto todo da restauração, que vai incluir ainda a construção de um teatro, um auditório com sala de cinema e salas para cursos e oficinas, uma demanda oriunda da comunidade da região carbonífera. Embora não haja previsão de atendimentos diários, o diretor do Museu Estadual do Carvão, Alexsandro Witkowski, acredita que o volume será considerável. E destaca especialmente o interesse da Comunidade pelo Telecentro que foi inaugurado no local. Segundo ele, será um canal de aproximação do espaço do Museu com a comunidade da Região Carbonífera do Baixo Jacuí e de outras regiões do Estado.

Princesa Isabel
Já o diretor presidente da Copelmi, Cesar Weinschenk, que investiu diretamente na recuperação do prédio da antiga usina, lembrou os momentos históricos que a mineração de carvão possibilitou à região, como a visita da princesa Isabel em 1783, e a participação da sua família neste setor econômico. Este é um momento muito importante, reviver este museu é uma tentativa que a empresa tentou fazer diversas vezes e não teve o apoio que ora o Governo do Estado demonstrou, reconhecendo a importância histórica que tem o carvão no Rio Grande do Sul. A história é a base da educação do nosso povo. Estamos confiantes também na revitalização do uso do carvão como fonte energética no Brasil.

Texto e foto: Maria Emilia Portela
Edição: Redação da Secom (51) 3210-4305

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