O plano de ação dos municípios gaúchos para a implantação da Rede Cegonha, que prevê a mudança do atual modelo de atenção no atendimento às mulheres e gestantes e seus bebês, está sendo debatido pelos 88 municípios que compõem a Região Macrometropolitana. As Coordenadorias Regionais de Saúde com sede em Porto Alegre (1ª e 2ª), já realizaram suas reuniões de trabalho. O último encontro será realizado em Osório (18ª), esta semana, com a participação de servidores e profissionais da rede publica de saúde.

Os municípios devem aderir aos componentes da Atenção Básica, que são o pré-natal, puerpério, parto e nascimento, e componentes logísticos (transporte e regulação). Até 2014, o objetivo é que todos as cidades do País tenham estes quatro itens implantados. Cada cidade deve fazer seu próprio plano de ação, com um Grupo Condutor da Rede Cegonha, cujo trabalho será desenvolvido em conjunto com o Estado.

O novo modelo a ser implantado dará maior garantia de acesso das gestantes e da primeira infância aos cuidados, além de uma assistência mais humanizada. A iniciativa também proporcionará a diminuição da mortalidade materna e neonatal. A mudança nas práticas integra a Política Nacional de Atenção à Saúde da Mulher e envolve, ainda, os direitos sexuais e reprodutivos, assistência à mulher que sofre violência e combate aos cânceres de mama e colo de útero. A discussão sobre a Rede Cegonha proporciona uma discussão mais ampla, que é a rede de Atenção à Saúde, e se insere no programa Verão Numa Boa, considerando o aumento do fluxo de pessoas ao litoral nesta época do ano.

Texto: Denise Gewehr
Edição: Redação Secom (51) 3210-4305