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Rede Sarah chega ao Rio Grande do Sul

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A assinatura de um termo de cooperação técnica amanhã (11), às 11 horas, no Palácio Piratini, será o ponto de partida para a implantação, no Estado, dos serviços da Rede Sarah de Hospitais, o maior complexo brasileiro voltado às doenças do aparelho locomotor e problemas no desenvolvimento neurológico. Hoje, a Secretaria Estadual da Saúde paga rotineiramente o deslocamento aéreo de cerca de 170 pacientes gaúchos que buscam os serviços na Rede Sarah, em sua sede, em Brasília. Além da capital federal, a instituição conta com hospitais no Maranhão, Bahia, Minas Gerais, Ceará e Rio de Janeiro. Lá, recebem atenção vítimas de lesão medular ou cerebral, paralisia cerebral, mielomeningocele, espinha bífida, acidente vascular cerebral, paralisia facial periférica e paralisia braquial obstétrica, dentre outros casos. Também são procedidos exames clínico-laboratoriais. A instalação da Rede, no Estado, conforme intenções do governo, prevê a construção de um hospital em nível de excelência, inclusive com oferta de leitos, e a prestação de serviços ambulatoriais vinculados à reabilitação física, em sete macrorregiões do Estado, onde também poderão ser atendidos pacientes do Paraná e Santa Catarina. As macrorregiões estão definidas: Centro-Oeste, Metropolitana, Missioneira, Norte, Serra, Sul e Vales. O secretário estadual da Saúde, Osmar Terra, informa que estas macrorregiões deverão contar com unidades equipadas para a realização de consultas e acompanhamento de pacientes, incluindo a disponibilização de próteses (fixas) e órteses (próteses removíveis). Também haverá orientação para adaptação dos pacientes aos equipamentos, bem como os trabalhos de reabilitação motora propriamente dita. Nesse sentido, poderão ser aproveitadas instalações de entidades diversas ou, mesmo, dos centros de reabilitação já constituídos. A implantação do serviço em território gaúcho já está previsto no Plano Plurianual do Estado e deverá contar, ainda, com recursos federais. Em ambos os casos, a alocação de recursos depende da apresentação de emendas aos respectivos orçamentos. O Ministério da Saúde destina, por ano, R$ 210 milhões à Rede. Em 2002, foram atendidos mais de 1,33 milhão de pacientes, com tratamento e internação gratuitos. Só a construção do Hospital de Santa Maria custaria 80 milhões de reais, segundos fontes da Rede. TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA O termo de cooperação técnica a ser assinado pelo Governador Germano Rigotto, Secretário de Estado da Saúde, Osmar Terra, e por Aloysio Campos da Paz Júnior, diretor-presidente da Rede Sarah, prevê ações conjuntas para o treinamento e formação de recursos humanos na área da reabilitação, justamente prevendo a implantação do complexo e a criação de uma rede de referência hierarquizada e regionalizada de atendimento ao portador de deficiências. O protocolo especifica que caberá à Secretaria Estadual da Saúde designar técnicos que serão selecionados através de provas específicas. Está prevista a criação de grupos de 20 técnicos multiprofissionais das áreas de Pediatria, Fisiatria, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Psicologia, Fonoaudiologia, Enfermagem, Pedagogia e Assistência Social, para serem treinados pela Rede Sarah, em Brasília, durante três meses. E, juntamente com representantes da Rede Sarah e Governo do Estado, esses técnicos vão definir os detalhes da rede de reabilitação a ser implantada.
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