Reforma tributária é fundamental, afirma a senadora Marisa Serrano
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Em visita à governadora Yeda Crusius nesta terça-feira (20), vindo de Montevidéu, no Uruguai, a senadora Marisa Joaquina Monteiro Serrano defendeu urgência no envio, pela União, do projeto de votação a reforma tributária ao Congresso. Conforme Marisa, o comando nacional do PSDB em recente encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tratar da votação da CPMF, elegeu a reforma tributária como primeiro item de negociação com o governo federal. A reforma, segundo a senadora, é fundamental por significar mais recursos para serem partilhados com os estados e municípios. Mas, acima de tudo, o mais importante no tema, é uma reforma que faça com que o povo pague menos impostos. Pré-falimentar Além da reforma tributária, a senadora Marisa, que participou do programa semanal de rádio Conversa com a Governadora, produzido pela Rádio Piratini, acha indispensável a ajuda da União aos estados. Os estados estão em situação pré-falimentar. O Mato Grosso do Sul é o quarto mais endividado do Brasil, disse ela. Infelizmente, o Rio Grande do Sul é o primeiro. Então é necessário que haja apoio efetivo, pacto federativo novo no Brasil no qual estados e municípios, ao lado das suas obrigações constitucionais, tenham os recursos, afirmou a senadora. O governo federal até agora acena no sentido de encaminhar o projeto da reforma ao Congresso, assinalou Marisa. Estamos com muita esperança que a União partilhe com os estados e municípios os recursos nela concentrados, frisou ela. Votação em 2008 Na expectativa de Marisa Serrano, se o governo federal enviar, como havia afirmado, uma nova proposta de reforma tributária até o final desta legislatura, votaremos no ano que vem, mas isso vai demandar uma série de negociações. Entretanto, Marisa vê muita expectativa no Congresso de que haja uma repartição maior de recursos da União com os estados e municípios. De outra parte, os estados vivem uma situação extremamente difícil e enfrentam o clamor diário da sociedade sem poder resolver as demandas. Este quadro favorece a importância e urgência da reforma, concluiu ela.