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Relatório tranqüiliza população sobre causas dos ruídos em Nova Prata

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A Defesa Civil Estadual recebeu, hoje (2), da equipe de geólogos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) o relatório técnico-científico com as possíveis causas sobre os ruídos e vibrações ocorridos nos bairros São Cristóvão e Pôr-do-Sol de Nova Prata, na Região da Serra. De acordo com o documento, os estrondos têm duas causas possíveis: a utilização inadequada de explosivos ou acomodação do maciço rochoso. Segundo o relatório que nos foi entregue pelos técnicos da universidade, a utilização correta no uso de explosivos nas pedreiras de basalto, próximos aos dois bairros onde foram sentidas vibrações, não é a causa dos estrondos ouvidos pela população, explicou o major Aroldo Medina, que está coordenando os trabalhos da Defesa Civil em Nova Prata. Entretanto, isso não descarta que os eventos sejam causados por detonações que estejam sendo executadas inadequadamente, afirmou o oficial. Segundo Medina, a parceria entre a Defesa Civil Estadual e os pesquisadores da Ufrgs deverá ser mantida para que os professores continuem auxiliando no gerenciamento das investigações do fenômeno em Nova Prata. A Defesa Civil está instalada na cidade há três semanas vistoriando e inspecionando o local, juntamente com técnicos da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), prefeitura municipal, Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), além dos pesquisadores da Ufrgs. De acordo com todos os órgãos envolvidos, as vibrações e os estrondos não oferecem risco para a população. A população de Nova Prata e arredores pode ficar tranqüila, pois o fenômeno, com as características que apresenta, não oferece riscos, garantiu o major Medina. Esta é uma unanimidade entre os técnicos. Preocupações com danos ao patrimônio público ou privado estão descartadas, concluiu.
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