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Rigotto comemora soma de 186 grandes empreendimentos atraídos ao Rio Grande do Sul desde o início do governo

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O governador Germano Rigotto recebe, nesta segunda-feira (10), às 11h, de diretores da Divisão da América Latina da indústria sueco-finlandesa Stora Enso, o anúncio dos primeiros municípios gaúchos que serão beneficiados com a aquisição de áreas para implantação de florestas pela empresa. A madeira produzida será destinada, futuramente, à indústria da região contemplada. O investimento de US$ 50 milhões, para compra de 50 mil hectares, onde serão cultivados eucaliptos, soma-se a uma seqüência de novos empreendimentos que tiveram instalação no Rio Grande do Sul confirmada desde o começo da atual administração estadual. Rigotto comemora: O Rio Grande do Sul está estrategicamente posicionado no Mercosul, tem excelente desempenho no agronegócio, um parque industrial diversificado e mão-de-obra qualificada. São características determinantes, que estamos mostrando aos investidores, para que enxerguem o Estado como uma região de grande potencial econômico para se instalar e obter sucesso. Desde o início do governo, foram atraídos para o Rio Grande do Sul, por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, 186 empreendimentos, que representam investimento total de R$ 19 bilhões e geração de mais de 40 mil empregos. Entre os 186 investimentos, mais de 30 estão na Metade do Sul do Estado, que se desenvolveu menos que outras regiões, ao longo do tempo, e vem merecendo atenção especial do Governo Rigotto para o alcance da meta de equilibrar as desigualdades regionais. Os estaleiros Aker-Promar (investimento de R$ 100 milhões) e Rio Grande (R$ 30 milhões), e a Plataforma P53 da Petrobras (R$ 962 milhões), por exemplo, vão transformar o município de Rio Grande em pólo da indústria naval. Atrativos A base florestal a ser implantada pela Stora Enso, líder mundial na produção e comercialização de papel e celulose, deverá oferecer pelo menos outros mil novos postos de trabalho, com possibilidade de chegar a 1,5 mil. O presidente da organização na América Latina, Nils Grafstrom, disse que foram avaliados diversos outros países antes da opção pelo Brasil e o Rio Grande do Sul para aplicar os US$ 50 milhões. Pesaram a favor do Estado a área disponível, a qualidade do solo, a logística, a mão-de-obra e a disponibilidade de mão-de-obra, além das boas possibilidades de plantio tanto de eucalipto como de pinho, que dão origem, respectivamente, à celulose de fibra curta e longa. A localização do Rio Grande do Sul, no coração do Mercosul, o potencial consumidor do Estado, a mão-de-obra disponível e a infra-estrutura adequada para escoamento da produção foram fatores decisivos, também, para a vinda da norte-americana Eaton, que vai transferir suas linhas agrícolas de Valinhos, no interior de São Paulo, para Caxias do Sul. O anúncio de investimento de R$ 100 milhões na planta gaúcha, que vai gerar 300 empregos, foi feito a Rigotto pelo presidente da Eaton Divisão de Transmissões de Valinhos, Carlos Alberto Briganti, no dia 5 de julho. Serão produzidos em Caxias tratores, transmissões para pulverizadores e colheitadeiras. Além da expansão econômica que uma empresa deste porte representa para a economia gaúcha, Rigotto festeja o fato de que, quanto mais o Rio Grande do Sul produzir insumos para fabricação de produtos a serem exportados, menos o Estado terá que pagar créditos de ICMS a outros estados fornecedores de matéria-prima. Também em julho, dois dias depois de a Eaton confirmar a transferência da planta paulista para o Estado, Rigotto e a Granol Indústria, Comércio e Exportação, com sede na cidade de São Paulo, assinaram protocolo de intenções para retomada de atividades e expansão da unidade fabril da Centralsul, em Cachoeira do Sul. Desativada há mais de 20 anos, a unidade vai industrializar soja, óleo bruto e farelo. Futuramente, deverá produzir também biocombustível. Dos R$ 20 milhões destinados ao projeto, R$ 10 milhões vão custear a reativação do complexo, que deverá estar operando novamente no início de 2006, em uma área de aproximadamente 30 hectares. A capacidade inicial será de processamento diário de mil toneladas de soja, 55 mil toneladas de óleo bruto e 235 mil toneladas de farelo. Estarão surgindo com isso 160 empregos diretos e 640 indiretos. Toyota Gravataí, que já abriga a General Motors (GM), terá seu parque industrial do setor automotivo ampliado com o aumento da planta da Johnson Controls Automotive do Brasil. Incluída entre as cinco maiores fabricantes de autopeças no mundo, a Johnson Controls inaugurou a planta em setembro do ano passado. São produzidas em Gravataí cabeças-de-chave eletrônicas, que permitem o acionamento de alarmes e travas elétricas em automóveis. Os componentes são adquiridos pelas montadoras GM, Toyota, Volkswagen, Fiat, Ford, Peugeot, Renault, BMW e Daymler Chrysler. Aproximadamente 60% da produção gaúcha são exportados para a Europa e os Estados Unidos. Isso difunde o Rio Grande do Sul pelo mundo afora, além de reforçar o exemplo que o Estado vem dando ao Brasil em evolução tecnológica, diz Rigotto. O novo investimento, que deverá aumentar o número de empregos de 550, atualmente, para 830, é de R$ 43 milhões em novas tecnologias de desenvolvimento de produtos e de processos industriais. Enquanto o Rio Grande do Sul assiste à sucessiva chegada de novas indústrias, Rigotto procura criar ambiente para atrair o interesse de mais empreendedores. À medida que as empresas que ingressam no Estado forem alcançando a maturação, o Rio Grande do Sul vai crescer mais que o Brasil, afirma. Uma grande parte dos esforços está direcionada à conquista para o Estado de uma fábrica da Toyota, o que poderia significar investimento de R$ 300 milhões pela montadora japonesa. A possibilidade de que isso ocorra é pensada desde que a Toyota inaugurou, em março deste ano, um Centro de Distribuição em Guaíba, de onde saem para o resto do Brasil as picapes Hilux montadas em Zárate, na Argentina. São distribuídos a partir dali, em média, 1,4 mil veículos por mês, um desempenho considerado um sucesso pelo presidente da Toyota no Mercosul, Hiroyuki Okabe. ALGUNS DOS PRINCIPAIS INVESTIMENTOS ATRAÍDOS PARA O RS Fábrica de vagões Santa Fé, em Santa Maria - Geração de 400 empregos diretos, em investimento inicial de R$ 5 milhões. Centro de Distribuição da Toyota, em Guaíba - Investimento de R$ 6 milhões e cerca de 50 novas vagas de trabalho. Ampliação da GM, em Gravataí - Investimento de R$ 720 milhões, oferta de 7,5 mil novas vagas de trabalho e expectativa de expansão da capacidade produtiva de 120 mil para 210 mil veículos por ano, com a produção de novo modelo. Expansão da Aracruz Celulose, em Guaíba - Investimento de R$ 150 milhões, incluindo um viveiro florestal em Barra do Ribeiro, para produção de 30 milhões de mudas de eucalipto por ano, através de clonagem. Nova fábrica da John Deere, em Montenegro - Estimativa de produção de 900 unidades/mês de uma nova linha de tratores com nível de qualidade para disputar espaço nos mercados americano e europeu. Investimento de R$ 128 milhões e geração de 500 empregos diretos e 1,5 mil indiretos. Nova fábrica da Souza Cruz, em Cachoeirinha - Aplicação de R$ 370 milhões e oferta inicial de 750 vagas de trabalho. Empreendimento inclui moderno Centro de Pesquisas. Ampliação das fábricas da AGCO-Massey, em Canoas e Santa Rosa - Foram gerados 840 novos postos de trabalho pelo investimento, de R$ 172 milhões. PRINCIPAIS INVESTIMENTOS NA METADE SUL Estaleiro Aker-Promar, em Rio Grande - Será o maior estaleiro do Hemisfério Sul, construído pela empresa norueguesa Aker Kvaeneer Yards, num investimento de R$ 100 milhões. Vai gerar 5 mil empregos diretos e 20 mil indiretos. Estaleiro Rio Grande - Investimento de R$ 30 milhões, também em Rio Grande, e oferta de 660 empregos diretos e 2,6 indiretos. Novo Porto de Rio Grande - Obra inédita no Brasil, por alterar fisicamente o cais, que avançou 11 metros mar adentro e teve o calado ampliado de 30 pés para 40. Foram investidos R$ 23 milhões, com recursos próprios da Superintendência do Porto de Rio Grande (Superg). Só na administração Rigotto, foram aplicados R$ 18 milhões. Plataforma P53 da Petrobras - Em fase de construção em Rio Grande, vai gerar 2,5 mil empregos. O investimento é de R$ 962 milhões. Viveiro da Votorantin Celulose Papel, em Barra do Ribeiro ? Recursos de R$ 160 milhões vão resultar na construção de um viveiro para plantação de florestas, que deverão produzir 30 milhões de mudas de eucalipto por ano, como parte de um projeto integrado de reflorestamento. Empregos gerados: Além da geração de renda para cerca de 7,5 mil pequenos produtores, que também vão cultivar mudas, o empreendimento cria condições para implantação, a médio e longo prazos, de indústrias de celulose e do setor moveleiro. Projeto Tanac, para produção de cavacos de acácia negra, em Rio Grande - Investimento de R$ 24 milhões na ampliação de unidade para plantio de acácias. Geração de 120 postos de trabalho. Reabertura dos frigoríficos de Alegrete, Dom Pedrito e Pelotas - A retomada das atividades nos três estabelecimentos reativou a vocação da região para o setor de conservação de alimentos. Juntos, os frigoríficos receberam investimento de R$ 7 milhões e abriram 326 vagas de trabalho.
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