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Rigotto viaja ao Japão e Coréia do Sul com Lula em busca de novos investimentos

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O governador Germano Rigotto embarca para Seul, neste domingo (22) pela manhã, integrando a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que visita a Coréia do Sul e o Japão, no período de 23 a 28 deste mês. Rigotto e seu colega cearense Lúcio Alcântara são os únicos governadores convidados a acompanhar a missão presidencial. Ao final da visita de Lula aos dois países orientais, a comitiva gaúcha, composta pelo governador e o secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Luis Roberto Ponte, permanece no Japão, até 1º de junho, para uma visita à sede mundial da Toyota e à feira industrial promovida pela montadora, em Nagoya, província de Aichi. A perspectiva do governo gaúcho é a atração de novos investimentos para o Estado. Na visita à Toyota, assim como em reuniões sobre negócios, serão expostas as potencialidades econômicas do Rio Grande do Sul, sustentadas, por exemplo, pela força do agronegócio, pela diversificação industrial e pela qualidade da mão-de-obra, conforme tem sido ressaltado pelo governador Rigotto em todas as ocasiões em que o assunto tratado é desenvolvimento. A programação inclui presença na exposição alusiva ao 6º Fórum Global sobre Reinvenção do Governo, no final da manhã do dia 24, em Seul, e almoço oferecido pelo imperador Akihito, dia 27, em Tóquio. Ser recebido pelo imperador será uma honra para nós, brasileiros, pela importância de sua representação e pela figura admirada que ele é na Ásia e no mundo, disse Rigotto. Roteiro Estava previsto inicialmente um percurso de 12 dias ao Japão e à Coréia por uma missão gaúcha, mas os planos foram alterados porque a Presidência da República também programou roteiro para datas aproximadas e convidou o governador Rigotto a integrar a delegação. O trabalho de busca de investimentos para o Rio Grande do Sul é permanente. Precisamos estar atentos para concretizar empreendimentos que podem gerar milhares de empregos diretos e indiretos, além de propiciarem renda e ampliação da arrecadação estadual, afirmou Rigotto. A Toyota é nosso principal objetivo. A empresa é modelo mundial e, dentro de alguns anos, será a maior montadora do mundo. Mas muitas outras coisas relacionadas ao Japão interessam ao desenvolvimento do Rio Grande do Sul, observou Ponte. Na visita à sede da Toyota, onde são decididas quais regiões merecem investimentos da indústria, o governo gaúcho mostrará que o Rio Grande do Sul é o lugar certo para instalação de uma futura montadora, que viria a se somar ao Centro de Distribuição já em funcionamento em Guaíba. A Toyota tem planos de conquistar, até 2010, 10% do mercado brasileiro e, para isso, deverá instalar uma nova fábrica no país. Vamos nos apresentar e dizer quem somos. O Centro de Distribuição gaúcho trará mais de R$ 60 milhões por ano de ICMS, e a Toyota está muito satisfeita. Talvez possamos viabilizar também uma usina de aços planos mais adiante, afirmou o secretário. A unidade em operação em Guaíba desde 9 de março deste ano, distribui para todo o Brasil, a cada mês, cerca de 1,4 mil picapes Hilux, montadas em Zárate, na Argentina. Essa média representa 17 mil veículos por ano. Para o segundo semestre, quando estará sendo lançado o novo modelo da caminhonete, já existe uma fila de espera com mais de 10 mil nomes cadastrados. É um sucesso, disse o presidente da Toyota no Mercosul, Hiroyuki Okabe, a Rigotto, durante a visita feita dia 27 de abril pelo governador, a convite da montadora, à fábrica de Indaiatuba (SP). Pesquisas Rigotto e Ponte passarão também pela província de Shiga - irmã do Rio Grande do Sul há 25 anos. É uma região com a qual o Rio Grande do Sul já mantém parceria em várias pesquisas, como em estudo já pronto de mistura de argila com cinza de carvão gaúcho para produção de cerâmica. O trabalho foi feito por funcionários do Instituto de Cerâmica de Shigaraki, com a participação do pesquisador da Companhia Rio-Grandense de Mineração (CRM) Fernando Dable. Desde 1996, o governo de Shiga envia funcionários seus ao Rio Grande do Sul, para aprender a língua portuguesa, os costumes do Estado e como funciona o governo local. Chamados de shigaúchos, eles permanecem no RS por 17 meses e, na volta, passam a trabalhar no chamado Acordo de Fraternidade. Para o dia 31, pela manhã, está prevista uma palestra de Rigotto, durante o Encontro de Governadores que será realizado em Shiga, no Palácio do Governo. No mesmo dia, à tarde, no Colabo Shiga 21, haverá a conferência sobre A Nova Indústria de Shiga, em que serão enfocados temas sobre meio ambiente e biotecnologia. Serão expostos, nessa ocasião, dados a respeito das economias do Rio Grande do Sul e de Shiga, com troca de opiniões entre os participantes.
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