Rio Grande do Sul comemora o Dia do Colono neste domingo
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Chamados ainda hoje de colonos, por causa de suas descendências dos imigrantes italianos e alemães, o Rio Grande do Sul comemora o trabalho desses homens e mulheres, neste domingo, dia 25 de julho. A data foi escolhida por marcar a chegada dos primeiros imigrantes no Brasil, no ano de 1824. Em reconhecimento a estes que vêm plantando, produzindo e, consequentemente, fazendo e ofertando desenvolvimento todos os dias, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa) tem trabalhado por meio de programas inseridos no lema do desenvolvimento da agricultura familiar.
Na área da agroindustrialização, por exemplo, 9,7 mil famílias receberam apoio na área de projetos de infraestrutura, comercialização dos produtos (participação em feiras) e capacitação dos agricultores familiares. Foram melhorados ou conservados 3,7 mil km de estradas rurais, bem como perfurados cerca de 600 poços tubulares comunitários, devendo chegar a 750 até o final do ano.
Outro programa dirigido aos pequenos produtores, implementado há 22 anos no Estado, é o Troca-Troca, que auxilia na compra de sementes de milho de qualidade, tanto na safra, quanto na safrinha. Os produtores interessados cadastram-se no programa, podendo escolher até dois tipos de cultivares dentre os, aproximadamente, 50 disponibilizados. A novidade para a Safra 2010 foi a inclusão de cinco tipos de sementes transgênicas. A aquisição das sacas é avalizada pelo Governo do Estado, que também entra com subsídio de 23,79%.
Dentre as ações na área da pecuária, um destaque é o benefício que tem o colono gaúcho com a oferta de doses da vacina contra febre aftosa para a população bovídea. Vacinação obrigatória, em duas etapas ao ano, maio e novembro, o pequeno produtor enquadrado no Pronaf, recebe, de graça do Estado, as doses necessárias para atender sua criação. Somente para 2010, foram adquiridas cinco milhões de doses. Quatro milhões foram aplicadas em maio, quando vacina-se todo o rebanho, e o restante, para a segunda etapa, quando os animais jovens, até 24 meses, devem receber reforço.