Rio Grande do Sul é o maior produtor de chinchilas do Brasil
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O Brasil é o segundo maior produtor de chinchilas do mundo, gerando por ano cerca de 1 milhão de dólares em exportação de pele do animal. Correspondendo a 70% do total de exportações, o Rio Grande do Sul lidera a produção do roedor, um dos destaques do Pavilhão de Pequenos Animais da 37ª Expointer. Rogério Guitierrez, veterinário e um dos proprietários da cabanha gaúcha Chillacenter, explica que o volume gerado nas exportações se refere a toda a cadeia movimentada pela chinchila. Os principais compradores são China, Japão e Canadá.
Ao todo, o mercado da chinchila, que vai desde gaiola à ração e carne, alcança a cifra de U$ 5 milhões de dólares. O Rio Grande do Sul fatura alto: cerca de 90% deste valor. No mercado gaúcho, o líder é o município de Viamão, na Região Metropolitana, e sede da cabanha Chillacenter. De acordo com Guitierrez, são mais de cinco mil animais em criação atualmente. "É um mercado em franca expansão", diz o produtor, que projeta uma crescimento de 100% nos próximos dois anos.
A produção de peles é considerada um investimento seguro. Uma cabanha pode iniciar suas atividades comerciais com poucas famílias de chinchilas, sendo que um animal pode ser abatido já aos dez meses, ao custo de U$ 20 dólares. Uma pele é vendida para a exportação, em média, por U$ 40. As peles consideras excelentes, no entanto, podem chegar ao valor de U$ 100.
Companheira dócil
O veterinário ressalta que esses dados não se referem ao segmento pet, que também tem previsão de grande crescimento. "A chinchila já é o terceiro animal de estimação mais procurado e possui boas características para o convívio doméstico. Adoece pouco, vive cerca de 15 anos e é de fácil trato", afirma. Segundo o veterinário, o principal cuidado que deve ser tomado com o animal é em relação ao calor. Temperaturas acima de 30°C podem levar o animal à morte.
Texto: Carlos Matsubara/Imprensa Expointer
Edição: Redação Expointer