Rio Grande do Sul inicia 2025 com saldo positivo de 26,7 mil vagas de trabalho formais em janeiro
Estado é a segunda unidade federativa com o melhor resultado no país
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
O Rio Grande do Sul iniciou 2025 com a criação de 26.732 mil vagas de trabalho com carteira assinada em janeiro, o que indica um crescimento de 30,4% em relação ao mesmo período de 2024, quando o Estado apresentou o saldo de 20.488 postos. O número é resultado de 157.072 contratações e 130.340 desligamentos no mês. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados nesta quarta-feira (26/2).
O Rio Grande do Sul foi a segunda unidade federativa com maior saldo positivo em janeiro, estando atrás apenas de São Paulo (36.125 postos). Além disso, a região Sul liderou a geração de empregos no país, com 66.712 novas vagas, impulsionada principalmente pelo Rio Grande do Sul (26.732) e Santa Catarina (23.062).
Para o titular da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, os esforços conjuntos de todas as esferas de governo e também das empresas gaúchas contribuíram para os índices positivos. “Os números são os melhores desde janeiro de 2021. Ações como a Escola do Trabalhador e do Microempreendedor, com os programas RS Qualificação e MEI RS Calamidades, possibilitam que o profissional esteja preparado para ocupar o mercado de trabalho e nós possamos comemorar esses indicadores”, destacou.
O secretário também mencionou outros dados que indicam o crescimento da geração de empregos. “O Estado finalizou o ano passado com uma taxa de desemprego de 4,5%, a menor para o período desde 2012. O número de pessoas ocupadas também é inédito, totalizando mais de 6 milhões”, lembrou Sossella.
Grupo de atividades
A agropecuária liderou o ranking de empregos formais criados por grupamento de atividades, com 14,9 mil novos postos. A indústria ocupou a 2ª posição, com a geração de 9.143 vagas, seguida pelos serviços, com 3.726. A construção ficou em 4º lugar, a partir da abertura de 1.206 empregos formais. O único setor com saldo negativo no mês foi o comércio, com a redução de 2.243 vagas com carteira assinada.
Texto: Mariana Souza/Ascom STDP
Edição: Secom