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Rio Grande do Sul realizou 1,6 mil transplantes de órgãos em 2024, aumento de 5,6% em relação ao ano anterior

Também foram realizados 1,5 mil transplantes de tecidos

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Card em fundo cinza, no qual está escrito Saúde ao centro, logo abaixo de um ícone formado por uma mulher com um estetoscópio pendurado no pescoço e atrás dela, à esquerda e à direita, dois contornos representando pessoas com estetoscópio pendurado em volta do pescoço. No canto inferior direito está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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Apesar da calamidade meteorológica que atingiu o Estado em 2024, foram realizados no Rio Grande do Sul 1.634 transplantes de órgãos no ano passado. O número representa um aumento de 5,6% em relação aos 1.546 transplantes do ano anterior. 

De acordo com a Central de Transplantes da Secretaria da Saúde (SES), foram 26 transplantes de coração, 35 de pulmão, 134 de fígado, 557 de rim e 882 de córnea. Também foram realizados 1.504 transplantes de tecidos. Exceto pelo transplante de fígado (142), todos os números do ano passado superam os de 2023.  

Foram feitas ainda 780 notificações por morte encefálica, indicando possíveis doadores, com 194 doadores efetivos, nos quais foi possível a retirada de algum órgão. Embora abaixo dos registros de 2023 (838 notificações e 285 doadores efetivos), o percentual de 24% das notificações que se tornam doações supera a média nacional, de 19%. 

O número de doadores efetivos também é praticamente igual ao de 2022 (197), superando 2021 (161) e 2020 (182). Já o número de notificações foi o segundo maior desde 2017, quando foram registradas 789 ocorrências.

A calamidade foi um empecilho para a rede de transplantes, afetando a circulação de pacientes e de órgãos. Em maio de 2024, as inundações também tiraram, temporariamente, o Rio Grande do Sul da rede nacional de envio e recebimento de órgãos e tecidos para transplantes. Mesmo assim, os transplantes não deixaram de ocorrer mesmo no momento mais agudo da enchente. 

“Mesmo no período de adversidade que enfrentamos durante a calamidade em 2024, foram realizados 40 transplantes de córnea, que tínhamos em estoque”, explicou o coordenador-adjunto da Central de Transplantes, James Cassiano. “No período das enchentes, fomos impactados pela dificuldade de acesso e de deslocamento nas cidades. Dada a circunstância daquele momento, fizemos uma regionalização para atender às demandas. Houve ainda um momento em que tivemos de ficar sem captação, mas em seguida retornamos”, disse. 

Texto: Ascom SES
Edição: Secom

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