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RS contará com mais 298 profissionais cubanos do programa Mais Médicos

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As médicas cubanas Annia, Vidaimi e Malena chegaram ao Brasil para trabalhar no interior do Rio Grande do Sul
As médicas cubanas Annia, Vidaimi e Malena chegaram ao Brasil para trabalhar no interior do Rio Grande do Sul - Foto: Taiane Fagundes

Todos os 298 médicos cubanos que participam desde março de capacitação e avaliação do quarto ciclo do programa Mais Médicos em Porto Alegre atuarão em território gaúcho. A confirmação foi divulgada na manhã desta segunda-feira (07), durante a abertura da Semana Estadual de Acolhimento, no City Hotel, onde as atividades de treinamento e apresentação da rede de atenção do Rio Grande do Sul seguem até quinta-feira (10). Os profissionais foram aprovados no módulo Acolhimento Pedagógico e Avaliações e são esperados para trabalhar em cerca de 200 municípios.

Representando a secretária estadual da Saúde, Sandra Fagundes, o diretor adjunto do Departamento de Ações em Saúde (DAS), Ricardo Charão, frisou que o Mais Médicos está modificando o modelo de assistência, ao viabilizar atendimento médico em regiões antes desassistidas. No Estado, com a previsão de mais 145 profissionais que devem chegar nas próximas semanas, o número total de médicos atuando pelo programa vai superar a marca de mil profissionais.

O coordenador da Atenção Básica de Saúde do Estado, Ricardo Heinzelmann, agradeceu a participação dos cubanos no programa. “A cooperação Brasil-Cuba está fortalecendo o SUS e possibilitando a ampliação das equipes de Saúde da Família”, afirmou.

Heinzelmann também fez uma introdução da organização da rede de saúde do RS e destacou o período de expansão da Atenção Básica. Entre 2011 e 2013, o Rio Grande do Sul foi o terceiro Estado com maior aumento na cobertura de ESF: o crescimento de 17,1% do período significa que quase 650 mil gaúchos que antes não tinham esse serviço passaram a contar com consultas e ações de saúde mais próximas de onde moram. Hoje o Estado tem 1421 equipes em atuação, com uma cobertura de 42% da população. Entre incentivos para as equipes, estrutura e material, o Governo do Estado deve repassar R$ 320 milhões aos municípios em 2014, um valor inédito para o setor.

Diversidade
Além da melhoria dos indicadores de saúde, Ricardo Charão defendeu que o Mais Médicos deixará como legado a expressão de uma diversidade cultural entre os profissionais que deverá marcar positivamente as comunidades atendidas. “Eu fico muito feliz em ver uma grande quantidade de mulheres negras médicas aqui. No futuro, eu acredito que meninas negras da periferia da região metropolitana de Porto Alegre, por exemplo, poderão escolher a carreira médica influenciadas por vocês”, disse o adjunto do DAS.

Vidaimi Dominguez, de 29 anos, Annia Patterson, 32, e Malena Cano, 29, são algumas das profissionais mencionadas por Charão. Cubanas de Pinar del Río, Santiago de Cuba e Las Tunas, respectivamente, elas estão em sua segunda missão internacional, já tendo atuado na Venezuela. “Estamos felizes de poder colaborar com melhorias no sistema de saúde do Brasil e de levar medicina à população excluída”, conta Annia.

Na quinta-feira (10), ela e os demais médicos cubanos do quarto ciclo do programa conhecerão os gestores municipais das cidades onde atuarão nos próximos três anos.

Texto: Assessoria SES
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305

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