RS marca posição na transição energética
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Os efeitos positivos da Expointer não ficam restritos à sua semana de realização: seguem daí pra frente. Também se constata isso nos painéis e debates. Afinal, o que se planta na feira tende a render frutos.
Foi nesse campo de ideias que a Casa Civil e a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura levaram ao estande do Governo do RS o circuito de palestras Diálogos Energia e Futuro.
Durante seis dias as oportunidades e os desafios da transição energética reuniram autoridades, empresários e especialistas no setor. O encontro posicionou o Rio Grande do Sul como protagonista nesse debate estratégico, evidenciando o compromisso do Estado com a descarbonização.
O ponto alto ficou para o segmento de hidrogênio verde e de biocombustíveis. O que já existe e os projetos apresentados colocam os gaúchos em destaque nacional nesse movimento. Para impulsionar a transformação, o governo tem adotado medidas concretas, como incentivos tributários e linhas de financiamento de longo prazo.
Um exemplo é a ampliação do crédito presumido de ICMS para a produção de biodiesel, que passou de 60% para 66,67%. Além disso, na última década, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) destinou R$ 4,7 bilhões para projetos de geração e transmissão de energia renovável.
Outro passo decisivo é o programa de incentivo ao hidrogênio verde, com investimento de R$ 102,4 milhões. Um edital lançado pelo governo do Estado no primeiro semestre convidou o setor privado a apresentar projetos, oferecendo até R$ 30 milhões em subvenção para os selecionados, mediante contrapartida de 30%.
A iniciativa foi celebrada pelos empresários, que reconheceram o protagonismo do Estado. Nos painéis realizados na Expointer ouviu-se afirmações de executivos de empresas dizendo que “este foi o governo que mais trabalhou a sustentabilidade no campo.” Outro painelista disse que a subvenção econômica oferecida pelo edital do hidrogênio verde representa um avanço de 10 anos para a indústria.
Com o apoio público e o engajamento da iniciativa privada, o ecossistema da transição energética gaúcha avança em ritmo acelerado. Ao unir inovação tecnológica, sustentabilidade e fortalecimento da economia local, o Rio Grande do Sul mostra que o futuro da energia já está sendo construído — e que ele é verde.
Secretário-chefe da Casa Civil