Em coletiva de imprensa no Palácio Piratini na manhã desta sexta-feira (20), o governador José Ivo Sartori e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, manifestaram pesar pela morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, vítima de um acidente aéreo em Paraty, no Litoral Sul do Rio de Janeiro, na tarde dessa quinta-feira (19).

A primeira manifestação de Sartori foi de solidariedade com a família do ministro. O governador lembrou Teori Zavascki "pela vida, pela simplicidade, pela humildade, mas também pela correção de suas atitudes e por sua inteligência, reconhecida no mundo jurídico e acadêmico, e especialmente pelas decisões que tomou ao longo de sua vida". 

O governador ofereceu o Palácio Piratini para o velório, que será na "casa que ele ajudou a construir, que é a sede do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF 4)". No entanto, ressaltou que a estrutura do Estado segue à disposição da família do ministro. "Teori cumpriu um grande papel e uma grande missão", afirmou.

O governador Sartori decretou luto oficial de três dias no Estado.

Padilha também deu suas condolências aos familiares do ministro Teori, que "era gaúcho por opção", e destacou a trajetória do jurista, reconhecida internacionalmente.

Padilha afirmou que a indicação de um novo ministro para o STF pelo presidente Michel Temer será feita com celeridade. Sobre o fato do indicado ser o novo relator da Operação Lava-Jato no STF ou o se processo deveria ser redistribuído, Padilha foi enfático: "esta é uma decisão do Poder Judiciário. O Judiciário vai decidir conforme o regimento interno do Supremo Tribunal Federal". 

Segurança 

Na avaliação de Sartori, o anúncio do Plano Nacional de Segurança é o "início de uma longa caminhada". Destacou a postura federalista do presidente Temer, que reconheceu e acatou o pedido dos estados e "começa a construir um novo pacto pela segurança em todo o país". O governador afirmou que o Estado deu sua contribuição. "E vamos continuar contribuindo para a prevenção, o ajuste social. Acho que o envolvimento das secretarias da Saúde, da Educação e de todos os organismos sociais são essenciais para prevenir a violência", conluiu.

Texto: Mirella Poyastro
Edição: Denise Camargo/Secom