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Saúde anuncia controle da dengue e que mobilização será permanente

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O secretário da Saúde, Osmar Terra durante coletiva à imprensa sobre as ações da secretaria para o combate a dengue no Estado.
Combate a Dengue no RS - Foto: Ivan de Andrade / Palácio Piratini
O secretário da Saúde, Osmar Terra, afirmou na tarde desta segunda-feira (28) que os números de casos de dengue no Rio Grande do Sul tiveram um declínio acentuado nos últimos dias. Neste ano, até dia 24 deste mês, foram notificados 968 casos suspeitos. Destes, 92 foram confirmados como importados, 254 casos autóctones (adquiridos em território gaúcho), principalmente na região epidêmica (Norte e Noroeste), 275 estão em investigação laboratorial e 347 foram descartados. A maioria desses casos foi registrada entre abril e maio. “A epidemia da dengue está controlada. Mas, não podemos diminuir a nossa atenção. A população tem que continuar colaborando e cada vez mais atenta”, declarou o secretário. Ele disse que o mosquito alado morre no frio. As larvas do inseto, no entanto, sobrevivem em torno de 400 dias independente da temperatura. “No verão, teremos o risco de uma nova epidemia se não mantivermos essa mobilização.” Mesmo com a diminuição de focos, o governo federal, estadual e os municípios estão contratando novos agentes de saúde. “Porto Alegre, por exemplo, contratará mais 300 profissionais de saúde para visitarem os domicílios”, informou Terra. Cada agente é responsável por 750 domicílios. O governo contará com um total de mais de 2,5 mil agentes. “Estamos contratando mais 500 profissionais e teremos a ajuda de 500 soldados do Exército.” Em todo o Estado, 30 equipamentos de Ultra Baixo Volume (UBV) foram entregues às cidades para controle do mosquito transmissor da dengue. Além disso, veículos com máquinas de UBV estão atuando nas regiões Norte e Noroeste do RS e em Porto Alegre. No Estado, 57 municípios possuem focos do Aedes aegypti. Osmar Terra destacou o esforço dos municípios, o apoio do Ministério da Saúde e a logística do Estado foram importantes para a diminuição das notificações. “Melhor pecar por excesso do que por omissão.” A população deve ficar atenta a todo o tempo. Vale salientar que deixar água parada em recipientes, vasos de plantas, pneus velhos pode aumentar a proliferação do mosquito, lembrou o secretário da Saúde. “Evitar a água parada deve ser uma rotina doméstica, como é varrer uma casa”, salientou Terra. O mosquito se prolifera em qualquer local que acumule água limpa, até mesmo uma tampinha de garrafa.
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