As treze marcas de leite examinadas até agora pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) não apresentaram nenhum tipo de adulteração ou contaminação por bactérias nocivas à saúde como as verificadas em Minas Gerais. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (23) pelo secretário da Saúde, Osmar Terra, em entrevista coletiva. “Além da análise físico-química, realizamos um exame a mais, de microbiologia, e todos os resultados foram negativos, o que garante a qualidade dos produtos. O leite está apto ao consumo humano sem qualquer dano à saúde. Não existe adulteração” assegurou Terra. Os resultados dos exames das 11 marcas que ainda estão sendo analisadas deverão ser conhecidos em cerca de duas semanas. O Lacen está examinando amostras de 24 marcas de leite comercializadas em todas as regiões do Estado. As unidades, todas do mesmo lote, foram recolhidas em Santa Maria, Erechim, Pelotas e Porto Alegre. De cada marca, foram recolhidos os três tipos de leite: integral, semidesnatado e desnatado. Segundo o diretor do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Francisco Paz, o Estado vai continuar a análise das 11 marcas restantes e aprofundar o exame de duas marcas que não demonstraram plenamente as condições previstas quanto a componentes sólidos. Ele salienta que essas pequenas alterações não comprometem a qualidade para o consumo do leite. Na coletiva, acompanhada também pela diretora-geral da Secretaria da Saúde, Arita Bergmann, e pela diretora do Lacen, Helena Rosek, Terra informou que a Vigilância Sanitária do Estado realiza exames periódicos no leite. O controle de qualidade na industrialização é de competência da empresa e o acompanhamento é atribuição da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio. As marcas de leite já analisadas pelo Lacen são as seguintes: Danby (lotes 1 e 2), Hamburguês, Só Milk, Ibajé, Unileite, Santa Clara, Parmalat, Piá, Bom Gosto, Batavo, Elegê e Sulino.