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Scit negocia recursos para prótese de material reciclável e cadeira de rodas movida pelo cérebro

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Dois projetos inovadores entram em estudo para que possam receber auxílio financeiro para sua execução. O primeiro é a prótese de pé humano e, o segundo, um programa que possibilita mover a cadeira de rodas apenas com a mente. Os desenvolvedores dos protótipos estarão reunidos com o secretário de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (Scit), Cleber Prodanov, nesta segunda-feira (12), e com a equipe diretiva do Badesul.

Ao longo de cinco anos de pesquisas, Lucas Ferreira, 22 anos, estudou uma forma de criar uma prótese que possuísse flexibilidade e resistência similares ao pé humano. Construiu um projeto composto por materiais recicláveis como plástico e alumínio, tratados quimicamente durante o processo. A haste que liga o pé artificial à perna da pessoa amputada é feita de alumínio aeronáutico, leve e resistente. A base contém camadas plásticas de PET e PP, com o UP, uma espécie de emborrachado que faz o preenchimento entre elas.

Ex-aluno da Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha e atual acadêmico de Engenharia Mecânica da Universidade Feevale, Lucas figura na lista dos 10 brasileiros mais inovadores com idade até 35 anos da Revista MIT Technology Review, nos Estados Unidos.

O segundo projeto nasceu como trabalho de conclusão do aluno de computação Anderson Schu, com orientação do professor João Mossmann.  Consiste em um programa que lê a atividade elétrica cerebral e transfere a “vontade” de locomoção, em pessoas com deficiências físicas, para a cadeira de rodas, possibilitando mexê-la com a mente.

De acordo com o Coordenador do Curso Superior de Tecnologia de Jogos Digitais, Marsal Branco, essa tecnologia de leitura das ondas é acessível e já vem sendo produzida. “O que está sendo proposto é a adaptação desta tecnologia para facilitar a vida das pessoas”.

O titular da Scit, Cleber Prodanov, salienta que projetos inovadores sempre atraem a atenção da Secretaria. “Nós criamos um programa, o Inovar para Empreender, justamente para facilitar a parceria entre o pesquisador e o investidor. Ideias novas, que precisem de orientação para o desenvolvimento e implantação, sempre serão incentivadas por nós.”

Texto: Guérula Viero
Edição: Redação Secom

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