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Seduc inaugura novo espaço para formação e atendimento em educação especial

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Ambos funcionarão na rua Coronel André Belo, nº 577, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre - Foto: Renato Gava/Seduc

Com o objetivo de ampliar e agilizar o atendimento de alunos com deficiência, o Centro de Formação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas Surdas (CAS) e o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHS) passam a ocupar o mesmo espaço.

Ambos funcionarão na rua Coronel André Belo, nº 577, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, local que já abriga o Centro de Apoio Pedagógico (CAP-RS) para atendimento a pessoas com deficiência visual. Autoridades de educação estiveram no local na manhã desta sexta-feira (19) na solenidade de efetivação da parceria.

Os dois departamentos estavam vinculados à Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e Altas Habilidades no Rio Grande do Sul (Fardes) e, agora, passam para a Secretaria Estadual da Educação (Seduc).

“Agradecemos a todos os que, de alguma forma, colaboraram para a realização dessa nova fase, na qual CAS e NAAHS irão dar mais qualidade aos estudantes matriculados nas escolas da rede estadual, aprimorando o processo de inclusão”, afirmou a diretora adjunta do Departamento Pedagógico da Secretaria da Educação (DP-Seduc), Raquel Padilha.

“O mais importante é que a ação beneficiará os alunos. A mantenedora existe para isso”, disse a assessora pedagógica em Educação Especial da Seduc, Lucia Guazzelli.

O núcleo também dará suporte para escolas trabalharem com alunos com deficiência, além de formar professores para atuar com altas habilidades – a primeira formação contou com a participação de 12 profissionais na quarta-feira (17).

Coordenador de Política para Pessoas com Deficiência da Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos (SDSTJDH), Adilso Corlassoni lembrou que a união dos dois departamentos “é um exemplo de que nem sempre os recursos são o mais importante, mas sim, o envolvimento das pessoas por uma causa.” Ele enalteceu a Lei Gaúcha de Acessibilidade e Inclusão, criada em maio deste ano. “Parece que o número aumentou, mas a verdade é que os deficientes sempre existiram. Porém, não tinham acesso à escola”, completou.

Educação Especial

O governo do Estado dispõe de 3.164 profissionais com formação adequada para a inclusão de alunos com deficiência na rede pública estadual – 1,6 mil professores e 1.564 monitores que atuam na área. Eles identificam, elaboram e organizam recursos pedagógicos e de acessibilidade para a construção do conhecimento dos estudantes, considerando as suas necessidades específicas.

Texto: Renato Gava/Seduc
Edição: André Malinoski/Secom

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