Semana Farroupilha: governador quer pintar o Estado de verde, amarelo e vermelho
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O governador Germano Rigotto conclamou todos os gaúchos, hoje (14), ao acender a Chama Crioula no Palácio Piratini, a ostentar a bandeira do Rio Grande do Sul e a usar as cores verde, amarela e vermelha nas vestes e nas ruas. Aos tradicionalistas, folcloristas, historiadores, cavalarianos e demais pessoas presentes ao ato, Rigotto lembrou que o Governo do Estado, no ano passado, lançou uma ampla campanha. Pedimos, como agora, aos gaúchos que usassem a bandeira do Rio Grande do Sul em suas residências, onde possa ser vista tremulando. Também que pintassem o Estado de verde, vermelho e amarelo. Felizmente, isso já começa a acontecer. As cores da bandeira já estão aqui na Praça da Matriz, nas ruas, nos edifícios. Mas terá que aumentar ainda mais, por isso peço a colaboração de todos. Esta é uma homenagem que podemos prestar a todos os que nos antecederam e que construíram nossa história, com a bandeira e o hino, afirmou o governador. Para Rigotto, isso tem um significado de extrema importância para o Rio Grande do Sul, pois trata do resgate da comemoração da história do Estado. A passagem de mais esta data farroupilha vai marcar como o maior momento das comemorações já realizadas, disse, pedindo também colaboração dos veículos de comunicação. IDEAIS FARROUPILHAS Letra e Música: Luiz Carlos Borges e Vinícius Brum História farrapa que o tempo nos trouxe, Das glórias, das lendas, lições de bravura; Dos sonhos, das lutas de homens de fé, Forjados em aço, bandeira e planura. Unidos na crença de um pago melhor, Modelo de vida pra todo rincão, Lição de justiça e de amor pela terra Guardada no peito por alma e brasão. O charque - riqueza de suor e de sangue - A posse da terra pra se trabalhar. A corte de longe querendo mais lucro Com bruta frieza mandava explorar. As tropas do império semeavam desmando, Cobiça e tragédia por todo o lugar. A sua ganância não tinha limites E quem contrariasse, mandavam matar. Levanta-se o brado da dignidade, Levanta-se um povo de lança na mão Unindo o suor que gerou a fartura Ao sangue guerreiro em defesa do chão. E assim num tropel empunhando bandeiras Fizeram querência com suas famílias. Pelearam, morreram, mas sobreviveram No povo gaúcho: - Ideais farroupilhas! Liberdade, igualdade, humanidade: - Fogo, braseiro, clarão! É o lema do Rio Grande que carrego Dentro do meu coração.