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SPH conclui levantamento batimétrico do Canal Miguel da Cunha

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Com a finalização do estudo, foi definida a quantidade de resíduos a ser retirada do canal de navegação o que qualificará a travessia entre Rio Grande e São José do Norte, feita atualmente com balsas

O levantamento batimétrico do Canal Miguel da Cunha, na travessia entre Rio Grande e São José do Norte, foi concluído pelos técnicos da Superintendência de Portos e Hidrovias do Estado (SPH) e encaminhado à Superintendência de Portos de Rio Grande (SUPRG). Com a conclusão da batimetria - levantamento da quantidade de resíduos a ser retirada do fundo do canal de navegação - o Porto de Rio Grande está autorizado a dar início à dragagem no trecho. Ao todo, deverão ser retirados cerca de 75 mil metros cúbicos de material.

Segundo o superintendente Vanderlan Vasconselos, com a liberação dos levantamentos de topohidrografia, será permitido dar início à realização do desassoreamento do Canal Miguel da Cunha, que hoje é utilizado para travessia de veículos entre as duas cidades. Esta é uma solicitação antiga daquela região e que há algum tempo prejudicava a travessia das balsas. A obra agora ficará sob a responsabilidade do Porto de Rio Grande, informou.

Conforme dados do engenheiro Alvaro Mello, da Divisão de Estudos e Projetos, o trecho a ser dragado é compreendido em 50 metros de largura por 2,5 metros de profundidade, com uma folga de mais meio metro. Atualmente, em alguns pontos, apenas metade do canal tem condições de navegação.

A realização do levantamento faz parte de um grande esforço entre os órgãos públicos, que incluem, além da SPH, a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Metroplan, SUPRG, Agergs e Marinha do Brasil.

Texto: Cristiane Franco
Foto: Carlos Oliveira
Edição: Redação Palácio Piratini

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