Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Início do conteúdo

Sucessão familiar rural foi destaque na Conferência Estadual do setor

Publicação:

Preocupação frequente entre os agricultores e os órgãos públicos ligados ao campo, o tema da sucessão familiar no meio rural foi bastante discutido durante a 2ª Conferência Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, encerrada na
Sucessão familiar rural foi destaque na Conferência Estadual do setor

Preocupação frequente entre os agricultores e os órgãos públicos ligados ao campo, o tema da sucessão familiar no meio rural foi bastante discutido durante a 2ª Conferência Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, encerrada na terça-feira (30), em Porto Alegre. Diria que há uma angústia entre as pessoas, com os participantes, que ficou marcado nas propostas sobre o que fazer para conseguir motivar os jovens a suceder os pais na agricultura familiar, avaliou o diretor de Agricultura Familiar da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (DAF/SDR), José Batista.

Programas para a juventude rural com incentivos através de uma bolsa-auxílio e projetos produtivos; qualificação profissional que promovam renda e a independência econômica; gestão compartilhada da propriedade familiar, servindo de apoio à viabilidade da permanência dos jovens no meio rural; e garantia de acesso à terra foram algumas das propostas apresentadas. De acordo com o diretor do DAF, a educação no campo deve ser prioridade: Sobre isso, há, também, a questão da Educação. Existe o entendimento de que a agricultura familiar precisa, urgentemente, se apropriar das tecnologias existentes. Para que isso aconteça, é preciso educação e qualificação dos agricultores, disse Batista.

Unanimidade nos grupos de trabalho presentes à Conferência, o fortalecimento da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) também é visto como prioridade pelo diretor do DAF. Destaco a grande preocupação que o pessoal teve com relação ao fortalecimento do serviço de Ater. Não houve crítica e nem reivindicação. Houve um reconhecimento de que a Ater é fundamental e, por isso, precisa de recursos financeiros, de material humano para que possa, de fato, chegar na propriedade do agricultor, destacou o diretor.

José Batista comemorou ainda o fato de ter aparecido, entre as diversas propostas da Conferência, a implementação de uma rede de escolas de formação de agricultores. Para minha alegria, apareceu esta proposta. O que eu quero (e saiu uma proposta durante a Conferência) é que assim como temos escolas para formar advogados, médicos, professores, jornalistas, agrônomos, veterinários, enfim, possamos ter uma escola para formar agricultor, afirmou.

A Conferência Estadual, promovida por meio de uma parceria entre a SDR e a Delegacia do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), teve como objetivo elaborar propostas para a agricultura familiar brasileira e debater questões estratégicas para a elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, a ser elaborado durante a 2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (CNDRSS) Por um Brasil Rural com Gente do Jeito que a Gente Quer, que ocorrerá em Brasília, no mês de outubro.

Texto: Assessoria SDR
Foto: Andréa Sommer
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305

Portal do Estado do Rio Grande do Sul