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Susepe incrementa atendimento de saúde prisional

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No próximo mês a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) incrementará o atendimento de saúde aos detentos. Estarão se formando 48 monitores, nas áreas de Enfermagem, Nutrição, Farmácia, Odontologia e Assistência Social. Quando esta turma concluir o curso de formação serão 152 profissionais nomeados pela superintendência desde o começo do atual governo. No mesmo período, também foram contratados, em regime emergencial, 17 psicólogos, 71 assistentes sociais e 20 médicos. Desde 2003 até hoje, a Susepe também adquiriu 69 novas viaturas, sendo 11 Furgovans Agrale, no ano de 2003, e 58 veículos no ano passado (22 Corsas Sedan, 25 caminhonetes S-10 e 11 microônibus Volare). Isto representa a maior aquisição de automóveis feita pela Superintendência desde sua criação, na década de 60. As fugas também tiveram redução significativa. Tanto que até o momento foram registradas 42 fugas do regime fechado. No ano passado foram 54. As iniciativas da Susepe impressionaram a coordenadora da área técnica para os presídios, do Ministério da Saúde, Maria Cristina Fernandes Ferreira, que considerou o sistema penitenciário gaúcho um dos melhores que já conheceu. Ela visitou o Presídio Central e a Penitenciária Modulada de Montenegro. Em outra vinda ao Estado, a coordenadora da área técnica de saúde no sistema penitenciário conheceu o complexo de Charqueadas. Sem dúvida é um dos mais bem organizados e administrados, afirmou. Maria Cristina esteve no Estado no último dia 9 para tratar do plano de saúde na área penitenciária. Após reunião com o superintendente e outras autoridades da área da saúde, ficou estabelecido um plano. Segundo a coordenadora, a previsão é que o programa seja implantado, aqui no Estado, dentro de 60 dias, começando pelo Presídio Central e pela Penitenciária Modulada de Montenegro. A representante do Ministério da Saúde explicou que o plano é um instrumento de acesso por parte dos prisioneiros a ações de serviços de saúde, dentro das casas prisionais. Dentro das prisões serão organizados atendimentos básicos aos detentos quanto ao tratamento de doenças. Será formada uma equipe em cada presídio, composta de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, psicólogos, assistentes sociais e dentistas. O objetivo é o atendimento dos problemas básicos, iniciais, explica a coordenadora. Prevemos que a equipe dê conta de resolver, pelo menos, 80% dos problemas da saúde dentro das prisões. Os casos mais complexos serão encaminhados ao hospital, quando necessário, avaliou Maria.
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