Técnicas racionalizam e dão sustentabilidade à produção de leite
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A estabilidade da produção leiteira é uma das propostas apresentadas pela Emater/RS-Ascar na Expodireto Cotrijal, que se encerra nesta sexta-feira(14), em Não-Me-Toque. Na parcela de Bovinocultura Leiteira, a instituição reproduz a orientação repassada aos assistidos, com indicação de pastagens perenes, “que funcionam como segurança para o produtor não ficar à mercê das condições climáticas”, revela o técnico Clari Pierezan, do Escritório da Emater/RS-Ascar de Ernestina. “Em setembro, nos primeiros calores, a pastagem perene está formada e começa a brotar com potabilidade e volume de produção”, analisa, ao destacar a importância do produtor preparar a propriedade para garantir, durante todo o ano, um aporte alimentar para o rebanho, a partir de uma espécie de rodízio dos animais nas pastagens perenes, de gramíneas e leguminosas. “O produtor deve manter a racionalidade no pastoreio e se preocupar com a produção anual de leite por hectare”, aconselha o técnico. Além da alimentação com formação de pastagem, na parcela de Bovinocultura Leiteira a Emater/RS-Ascar apresenta a técnica da silagem de colostro, cuidados com higiene nas instalações (como adaptação à Normativa 51) e uma cisterna, “importante pelo regime de chuvas no Rio Grande do Sul”, diz Pierezan, ao complementar que, com essa água, é possível fazer a limpeza das instalações, “economizando o recurso hídrico”. A adequada higienização das instalações e do ordenhador de úberes também está sendo difundida na Expodireto Cotrijal. “Em função da Normativa 51, na atividade leiteira tem ocorrido maior evolução tecnológica”, salienta o técnico. “Hoje tem ordenhadeiras com pulsadores que permitem acompanhar todo o processo sem gerar prejuízos às propriedades. Também tem resfriadores sofisticados, que refletem na qualidade final, e assim toda a cadeia produtiva do leite ganha, inclusive o consumidor”, analisa, ao defender a estabilidade com qualidade na produção leiteira.